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CIDADE. Santa Maria registrou 26 casos de desabastecimento de água nos últimos 25 dias

Confira as medidas que a Corsan vem adotando para evitar rupturas na rede

Bairros Camobi, Patronato e Centro são os que mais registraram falta d’água nas últimas semanas. Foto Corsan / Arquivo

Por Maiquel Rosauro

Nos últimos 25 dias, entre 8 de fevereiro e 4 de março, foram registrados 26 casos de desabastecimento de água em Santa Maria. Camobi (5 ocorrências), Patronato (4) e Centro (3) foram os bairros que mais tiveram interrupção. A Corsan está ciente dos problemas e vem adotando diferentes medidas para resolver a situação. 

Conforme levantamento do Site realizado nos avisos que a assessoria de imprensa da Corsan envia regularmente à imprensa, dos 26 casos de desabastecimento, 21 são provenientes de rompimentos. De acordo com a empresa, há diferentes razões para esse problema.

“Os desabastecimentos de água ocorridos em Santa Maria nos últimos meses foram causados principalmente por rompimentos de rede, que podem ocorrer, por exemplo, pelo aumento de pressão em tubulações, movimentação do solo provocada por trânsito de veículos ou chuvas, escavações de obras, como para instalação da rede coletora de esgoto, rede pluvial, colocação de postes ou fios subterrâneos ou obras particulares ou por desgaste do material – no caso das canalizações mais antigas”, explica a Corsan em nota enviada ao Site.

Para evitar os rompimentos, a empresa vem instalando válvulas redutoras de pressão e realizando análises regulares de pressão nos encanamentos, monitorando o abastecimento, substituindo redes antigas e instalando ventosas (confira mais detalhes ao final da matéria).

Ainda segundo a companhia, outra causa que gera desabastecimentos são a interligação de redes, a instalação de bombas e os testes de pressão nos encanamentos, quando é preciso parar o sistema de distribuição de água para a realização do serviço. 

O levantamento realizado pelo Site indica que os problemas de abastecimento podem ocorrer em qualquer dia da semana. Contudo, quando o problema decorre de um rompimento, a Corsan costuma prever o retorno da água para as casas dos consumidores no mesmo dia em que é realizado o reparo, o que ocorre de forma gradual.

De acordo com a Corsan, ao constatar o desabastecimento o cliente pode contatar a empresa para que sejam tomadas providências. O atendimento é disponibilizado 24 horas por dia, via aplicativo Corsan (no telefone celular), site www.corsan.com.br (na Unidade de Atendimento Virtual), ligações gratuitas pelo 0800.646.6444 e WhatsApp (51) 997-046-644.

Medidas adotadas pela Corsan para evitar rupturas na rede:
1 – Instalação de válvulas redutoras de pressão, que ajudam a controlar a força da água nas redes; 
2 – Análises regulares da pressão nos encanamentos;  
3 – Monitoramento à distância dos sistemas de abastecimento, 24 horas por dia, pelo Centro de Operações Integradas (COI), com sede em Porto Alegre; 
4 – Substituição das redes antigas, de fibrocimento, por tubulações de PVC, que são mais resistentes à pressão e a rompimentos e mais duráveis; 
5 – Instalação de ventosas, que são dispositivos para evitar o acúmulo de ar nas tubulações após interrupções no abastecimento – o que pode provocar rupturas e vazamentos.   
Fonte: Corsan

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Um Comentário

  1. Segundo a empresa está tudo funcionando então. Tudo certo. Detalhe: publicam o ‘retorno previsto’ e não o retorno real.

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