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Era previsível. Deputados jogam para 2009 debate e votação do projeto de reforma tributária

Para as calendas gregas. Esse o destino do projeto de reforma tributária, na forma de Proposta de Emenda Constitucional, enviada pelo governo ao Congresso. Na Câmara dos Deputados, a proposta gerida a partir do relatório do deputado Sandro Mabel, era para ser discutida nesta semana, inclusive com o início da votação.

 

Pois bem, embora o interesse tornado público pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e o suposto esforço da base aliada, o fato é que pressões cada vez maiores se interpuseram. Especialmente da oposição e particularmente de alguns governadores, a começar pelo paulista José Serra.

 

Resultado: nada de debate, menos ainda de votação até o final do ano. Acordo jogou tudo para março de 2009. E lá, bem, lá (na interpretação claudemiriana) algo surgirá para fazer com que novo adiamento acabe ocorrendo. Objetivamente, ninguém (exceto os quixotes de sempre) quer mudar nada. E ponto.

 

Sobre a decisão de levar para o próximo ano a discussão da reforma tributária, acompanhe reportagem de Renata Giraldi, na versão online da Folha de São Paulo. A foto é de Fábio Rodrigues Pozzebom, da Agência Brasil. A seguir:

 

“Câmara ignora apelo de Lula e governo adia votação da reforma tributária para março

 

Sem acordo na Câmara, o governo decidiu nesta quarta-feira adiar para março de 2009 a votação da PEC (Proposta de Emenda Constitucional) da reforma tributária. A decisão foi fechado na noite de hoje em uma reunião comandada pelo presidente da Casa, Arlindo Chinaglia (foto) (PT-SP), e os líderes dos partidos de oposição e da base aliada.

 

Com o adiamento, os partidos de oposição se comprometem a suspender a obstrução nas votações na Câmara. Ao longo desta quarta-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva apelou diretamente a Chinaglia e ao líder do governo na Câmara, Henrique Fontana (PT-RS), para que buscassem meios de garantir a votação ainda neste ano.  Mas Fontana e Chinaglia argumentaram que havia resistências também entre os aliados, pois vários dos governadores discordam de alguns dos principais pontos do texto elaborado pelo deputado Sandro Mabel (PR-GO).

 

“O acordo como foi feito hoje ficou bom para todo mundo. A oposição quer votar a reforma tributária, mas não essa reforma que está aí”, disse o líder do DEM na Câmara, Antonio Carlos Magalhães Neto (BA).

 

SUGESTÕES DE LEITURA – confira aqui a íntegra da reportagem “Câmara ignora apelo de Lula e governo adia votação da reforma tributária para março”, de Renata Giraldi, na versão online da Folha de São Paulo.

Leia também a reportagem “Votação da reforma tributária fica para março de 2009 “, de Iolando Lourenço, da Agência Brasil.

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