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EDUCAÇÃO. Paralisação dos professores municipais de SM, em 1º de abril, reivindica garantia de direitos

Mobilização terá dois momentos públicos. Um na Prefeitura, outro na Câmara

Assembleia Geral da categoria, no último dia 13, definiu a paralisação de um dia, neste 1º de abril. E “não tolerarão mentiras”

Por Paulo André Dutra / Da Assessoria de Comunicação do Sindicato dos Professores Municipais

Os professores municipais de Santa Maria não tolerarão mentiras. Este será o tema do ato convocado pelo Sindicato dos Professores Municipais de Santa Maria para o dia 1º de abril, data em que a assembleia geral realizada em 13 de março definiu para paralisar atividades por garantia de direitos e a revisão salarial anual.

A mobilização dos professores terá dois momentos. Pela manhã do dia 1º, concentração na Praça Saldanha Marinho às 9 horas, com início do ato às 9h30. Em seguida, o movimento desloca-se em caminhada pela Rua Venâncio Aires até a frente do Centro Administrativo Municipal, com parada em frente ao prédio onde funciona o Instituto de Previdência dos Servidores (Ipassp-SM). No mesmo dia, às 14h30, uma nova concentração ocorre em frente à Câmara de Vereadores.

A mensagem central recupera todos os compromissos de campanha dos então candidatos Rodrigo Decimo e Lúcia Madruga na recente eleição municipal. Como as principais, a qualificação e a garantia das conquistas do plano de carreira e o avanço na política de reajustes com base no piso nacional da categoria.

“Tudo isso está vivo na memória dos professores. Os atuais prefeito e vice estavam no governo Pozzobon, sabiam da situação, seja ela qual for. Prometer uma coisa, conhecendo a realidade, e em alguns meses fazer o inverso não tem outro nome: é mentira. Estaremos justamente no Dia da Mentira para lembrá-los do prometido”, reforça a coordenadora de Comunicação e Formação Sindical, Celma Pietczak.

A administração municipal condiciona a recomposição salarial do funcionalismo, incluindo os professores, à aprovação de uma reforma previdenciária. Uma comissão foi formada, com a participação dos sindicatos dos professores, Ipassp-SM e membros do governo, para discutir a proposta de reforma em formatação pelo Instituto Gamma de Assessoria. No entanto, o colegiado tem caráter consultivo, permanecendo com o Chefe do Executivo a decisão pelos caminhos da reforma.

O Sinprosm reivindica a aplicação da Lei do Piso Nacional da Categoria na base da carreira. Atualmente, o salário básico para o primeiro nível e classe do plano de carreira do magistério municipal, correspondente ao texto da Lei 11.738/2008, está em R$ 1.651,70. O índice aplicado ao piso nacional em 2025 é de 6,27%, ficando estabelecido o mínimo de R$ 2.433,89 para professores com formação em nível médio. A data-base para a educação brasileira é janeiro de cada ano, enquanto que no município é o mês de março.

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