
Distribuído pela Assessoria de Imprensa do Parlamentar, com foto de Lucas Kloss/ALRS
Nesta sexta-feira, 21, o deputado Valdeci Oliveira (foto) esteve na sede do Ministério Público (MP) de Santa Maria, onde se reuniu com a Promotora de Justiça Giani Saad para acionar o órgão e tratar dos diversos problemas enfrentados pelos usuários da RSC-287.
Com uma concessão para exploração, via cobrança de pedágio, da rodovia por 30 anos, dando em troca a sua duplicação entre Tabaí e Santa Maria, o grupo espanhol Sacyr tem sido objeto de pesadas críticas dos usuários, tanto pela demora das obras como na própria manutenção da via. Um exemplo recente é a ponte sobre o Arroio Grande, no Distrito da Palma, que foi levada pelas águas em maio do ano passado, ou seja, há quase um ano atrás, durante as fortes chuvas que caíram sobre o estado.
Desde então, as únicas providências tomadas foram executadas pelo Exército Brasileiro, que inicialmente instalou uma ponte provisória no local. “E foi através da mediação do MP que avançamos no processo e conseguimos uma segunda ponte provisória, também montada pelo Exército. Não fosse o MP e o Exército Brasileiro, e se uma solução dependesse do governo do estado ou da empresa Sacyr, muito provavelmente aquela região continuaria ilhada, isolada”, explicou Valdeci.
Segundo a promotora, o MP, além de continuar atento e acompanhando de perto a questão, está no aguardo da resposta do governo do estado, que é o poder concedente, sobre a construção, por parte da empresa, de uma ponte definitiva sobre o Arroio Grande. Outro importante apoio do órgão veio na forma do ingresso da ação coletiva que resultou na isenção do pedágio para os moradores do Distrito de Palma que cruzam a RSC-287 diariamente.
“Nós não vamos parar de cobrar soluções até que a bagunça instaurada na rodovia seja sanada. A 287 hoje registra filas com tempo de espera exagerado, lentidão nas obras de manutenção e duplicação e para completar não há sequer um cronograma atualizado e sério sobre a reconstrução da ponte definitiva. E não dá pra esquecer: o diálogo da empresa Concessionária com os usuários e as comunidades é péssimo, o que agrava ainda mais a situação”, alerta Valdeci.
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