IMPRESSA. Na coluna desta quarta, a relação entre Dilma e Temer, crise política e uma pesquisa eleitoral
Você confere a seguir, na íntegra, a coluna do editor do sítio, publicada na edição desta quarta-feira, 9 de dezembro, no jornal A Razão:

Quer conhecer alguém? Basta esperar uma crise
Quando há bonança, é fácil. Está tudo bem e abraços e afagos sobram. Agora, quando surge uma crise, bem, aí as pessoas se mostram como são. Fortes, fracas, amigas, inimigas. Parceiras. Omissas. Leais. Desleais. Ou…
Vamos combinar que, na política, crise para não botar defeito é essa que atingiu seu ápice, por obra e graça de um “usufrutuário” de contas suspeitas na Suíça mas é herói, veja só, de uns e outros. E precisa ser deslindada. Tão rapidamente quanto possível, para que o País vá adiante.
Aí, bem, aí… Observe palavras e atos de uns e outros. Há os que se supunha grandões e, de repente, se vê são pra lá de pequenininhos. Assim como outros, que se imaginava distantes, de repente vêm para perto. Para ajudar. Ou atrapalhar. Mas não se escondem. Nem ficam, por exemplo, num muro que desonra as tradições de um Estado acostumado a conhecer as pessoas.
Nomes? Ora, basta conferir o noticiário. E tirar a conclusão que se desejar.
NOVA PESQUISA
Em meio à crise nacional (interessante o fato de Michel Temer esperar cinco looongos anos para “desabafar”. É de se perguntar se não havendo um processo de impeachment ele aguentaria mais três), na comuna a vida política segue com o pessoal pensando mesmo é em 2016. E, sobretudo, fazendo pesquisas.
NOVA PESQUISA (2)
Depois da encomendada, consta, pelo Gabinete da SUCV, surgiu outra, feita por instituto da capital, e contratada por um partido de oposição. Alguns dados chegaram ao conhecimento (com direito a acesso aos gráficos) do colunista. Ainda que não registrada, baliza decisões. E, diga-se, tanto uma quanto a outra alcançam resultados muito semelhantes.
NOVA PESQUISA (3)
No levantamento acessado pela coluna, há 75% sem citar ninguém, espontaneamente. Entre os nominados, Valdeci (PT) conta com cerca de 30%, Farret (PP) 20 % e Pozzobom (15%). Pela ordem, Bisogno, Fabiano, Schirmer, Pimenta, Ceccim, Denardin, Tiago (Aires) e Tubias também são citados, mas bem atrás.
NOVA PESQUISA (4)
Noutro cenário, este estimulado, Valdeci e Pozzobom ponteiam, com Farret perto, em 3º. Num segundo pelotão, bem atrás, distanciados, Fabiano e Bisogno disputam o 4º lugar, na margem de erro (3%). Em outra amostra, sem Farret, os votos dele vão, igualitariamente, para os ponteiros, quase nada sobrando para Fabiano e Bisogno, que ficam estacionados.
Olha fiquei curioso. Queria saber da origem do dinheiro para pagar essa pesquisa. Será que foi pago com dinheiro da Lava Jato, do mensalão ou Petrobras?
Ou o dito instituto é tao caridoso que fez a pesquisa de graça?
Qual instituto? Qual partido? Qual interesse?
Pomba voa baixo.
A é