
Reproduzido do site do jornal Correio do Povo / Texto assinado por Flavia Bemfica
Uma comitiva da executiva do PT gaúcho visitou na tarde de sexta-feira, 4, a ex-deputada Manuela D’Ávila. Integraram o grupo, além da presidente do partido no RS, Juçara Dutra Vieira, o secretário geral, Carlos Pestana, e o de Assuntos Institucionais, Cícero Balestro. De público, a conversa foi para tratar da composição de um campo político para as eleições de 2026, da necessidade de união de siglas de esquerda e das dificuldades impostas pelo atual cenário político.
O PT quer que Manuela, que deixou o PCdoB em outubro do ano passado, dispute uma das vagas ao Senado em 2026, dentro de uma aliança encabeçada pelo atual presidente da Conab, Edegar Pretto (PT), como candidato ao governo. Para isso, mantém articulações no sentido de q e ela tenha espaço para se tornar um de seus quadros, caso deseje.
O partido vê a ex-deputada como um nome competitivo, dentro do PT ou em uma legenda aliada, que ressurge na bolsa de apostas políticas em um momento no qual o próprio PT tem dúvidas sobre se o deputado federal Paulo Pimenta (PT), que era cotado para o Senado antes de deixar o ministério do governo Lula, vai mesmo tentar uma das vagas.
A movimentação de petistas gaúchos em torno da ex-deputada vem se intensificando desde que ela foi convidada formalmente a ingressar no PSol, em 20 de março. Os planos do PSol também incluem tê-la na corrida ao Senado.
Nas duas semanas que se passaram desde o convite, Manuela teve encontros com diferentes líderes do PT gaúcho, entre eles Pimenta, o ex-governador Tarso Genro e o ex-deputado Henrique Fontana. As articulações, admitem dois dirigentes do partido, são feitas com cuidado, de forma a que não se estabeleça um clima de competição com o PSol pelo passe da ex-deputada, o que poderia derreter as chances de uma coalizão entre as duas legendas para 2026 no RS.
“Após a Manuela ter encontros com várias lideranças nossas, fizemos uma visita institucional, demandada por nossa executiva. “A conversa foi sobre alianças e composição de um campo democrático. E abrimos, inclusive, esta possibilidade, de ela vir para o PT. Mas não estamos fazendo qualquer disputa. Não é, de forma alguma, nosso objetivo”, afirmou, após o encontro, a presidente Juçara Vieira.
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Manoela tem problemas além da ideologia. Antipatica com um ‘queridismo’ falsificado.