Por Diniana Rubin / Da Assessoria de Imprensa da Prefeitura
O Museu de Arte de Santa Maria (MASM) está com três exposições e visitas são gratuitas de segunda-feira a sábado. Com o objetivo de promover as artes visuais e a cultura popular, as mostras “Mundos Imaginados”, “Juntando Peças – O Catador” e “Rebordosa” ficam em cartaz até o final do mês de novembro (abaixo, locais e datas).
Mundos Imaginados
A exposição apresenta as ilustrações de três livros didáticos infantojuvenis promovidos pelo MEC/UFSM. Durante a visita, o público conhecerá o encantador universo dos livros ilustrados, onde narrativa e arte abraçam-se na criação de mundos imaginados. A curadoria é de Camila dos Santos.
Carlos Rangel é artista visual com formação ampla no design, desenho, pintura em aquarela e digital. Realizou exposições individuais e coletivas de âmbito nacional e internacional. Reside em Santa Maria e atualmente dedica-se à ilustração e pinturas abstratas. Natural de Santana do Livramento, foi militar e professor universitário na disciplina de História. Também dedicou-se à literatura, com prêmios no Brasil e em Portugal nos gêneros poesia e romance.
Juntando Peças – O Catador
O olhar de um artista que vê na reciclagem um modo de inclusão, coloca uma lupa sobre objetos que poderiam passar despercebidos, revelando o estudo necessário para criar as peças de design aparentemente mais simples que fazem parte do cotidiano, independente se estão ou não visíveis no produto final.
Para criar as obras que compõem essa mostra, O Catador fez uso de lacres de latas de bebidas, arruelas, autopeças, mini cabides, fechos de zíper, chaves e outras “mini esculturas” industriais como estêncil (molde vazado). O resultado são quebra-cabeças do mundo formados por objetos que dificilmente se igualam mesmo que tenham se originado do mesmo molde, pois passaram por diferentes lugares e circunstâncias desde que saíram da fábrica.
Outro elemento que conecta todas essas obras é a figura das mãos do próprio artista Fabiano Gonçalves, recurso que surgiu em contextos de perdas e isolamento social. Pai de um adolescente com autismo severo e grave deficiência intelectual, O Catador tenta dar voz ao seu filho e a si por meio de imagens.
Rebordosa
A cultura gaúcha, ao longo da história, foi tecida como narrativa de pertencimento e tradição. Mas como toda narrativa, deixa escapar excessos, sombras, resíduos. É nesse terreno que Erick Leal finca sua pesquisa, habitando o que ele chama de “tapera neon”: espaço onde a tradição encontra o desejo. Lugar que não está localizado entre dois pontos, dois centros, mas orbitando outra história.
O artista Erick Leal é natural de Rosário do Sul, fronteira oeste do estado, 24 anos. Mestrando no Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais (PPGART) da Universidade Federal de Santa Maria, com ênfase em Poéticas Visuais na área de Concentração em Arte Contemporânea e Linha de Pesquisa Arte e Tecnologia. Graduado em Artes Visuais (Bacharelado) pela UFSM. Atualmente, membro do Grupo de Pesquisa Arte e Design/CNPq-UFSM. Desenvolve pesquisa em processos híbridos na Arte Contemporânea, explorando as interseções da cultura tradicionalista gaúcha, identidades dissidentes e tecnologias emergentes. O curador é Leonardo Penna.
PROGRAME-SE
Sala Anexa do Museu
Exposição: “Mundos Imaginados”, com ilustrações do artista plástico Carlos Rangel
Quando: até 30 de novembro
Sala Silvestre Peciar
Exposição: “Juntando Peças – O Catador”, artista Fabiano Gonçalves
Quando: até 29 de novembro
Sala Iberê Camargo
Exposição: “Rebordosa”, com ilustrações do artista Erick Leal
Quando: até 30 de novembro
VISITAÇÃO GRATUITA
Horário: segunda a sexta-feira das 8h às 16h, aos sábados das 9h às 13h
Onde: MASM, Avenida Presidente Vargas, 1400, Bairro Nossa Senhora de Fátima
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