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Controle de Cães, Gatos e Cavalos – por Carlos Costabeber

A preocupação com a qualidade de vida dos animais é uma angústia permanente para muitos santa-marienses. Por isso procurei alguns amigos veterinários, para poder escrever esse artigo de interesse público.

O cenário em nossa cidade com relação ao controle populacional de cães, gatos e cavalos é desanimador. A Prefeitura nunca levou a sério esse problema! No caso da cachorrada, quem faz o trabalho de encaminhar para castração e posterior adoção são pessoas sensíveis; ou associações de proteção sustentadas por contribuições da comunidade.

Já no que tange aos cavalos, é um absurdo como são tratados pela maioria dos carroceiros. Esses animais sofrem com doenças e maus tratos, além de alimentação insuficiente (no verão, 100% dos cavalos penam com a sede). Não existe controle dessa população, pela falta de um programa de chipagem obrigatória.

Os agentes de saúde do município, ao visitarem os domicílios, poderiam levantar estes dados, além de conscientizar e orientar a população acerca do problema. Isso permitiria o cadastramento, chipagem e encaminhamento para futura cirurgia de castração de machos e fêmeas.

Em municípios onde existe a Secretaria dos Direitos dos Animais (SEDA), como Porto Alegre, esta fica responsável pelos planos de ação a serem executados.  Alguns optam pelo “castramóvel”  (veículo adaptado para realizar as cirurgias), outras montam “módulos de castração” como ocorre no Rio de Janeiro, com o centro cirúrgico em áreas de maior densidade populacional (animal) – os agendamentos para as cirurgias são centralizados pela SEDA.

Existe também a opção de terceirizar o serviço, mediante contratação de profissionais qualificados. Santa Maria tem a grande vantagem do Hospital Veterinário da UFSM, que poderia ser contratado pela Prefeitura para esse serviço de utilidade pública. Mas duvido que isso vá acontecer!

Um fato é certo: ignorar o problema ou pensar que a sociedade deva ser responsável por ele, é um grande equivoco, pois vai contribuir para o agravamento do problema. Com o aumento de animais abandonados se  reproduzindo indiscriminadamente, a tendência é aumentar os casos de maus tratos, além do risco de acidentes e de transmissão de doenças (raiva, leishmaniose, entre outras). Está dado o recado, de parte dos contribuintes que exigem uma atitude.

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