Amanhã, às 10, começa a primeira reunião da Comissão Especial do Impeachment no Senado. Serão eleitos presidente, que deve ser Raimundo Lira, do PMDB paraibano, e o relator, que tende a ser o tucano mineiro Antônio Anastasia, embora os protestos da bancada governista, que INVOCOU questão de ordem para barrar a indicação. Um “plano B” da oposição pode ser a gaúcha Ana Amélia Lemos, do PP, também contestada pelos governistas.
Hoje, o plenário do Senado aprovou a composição integral da Comissão, que você conhece a seguir, no material produzido pela Agência Brasil. A reportagem é de Ivan Richard e Luciano Nascimento, com foto de Marcelo Camargo. Acompanhe:
“Senado elege a comissão especial que vai analisar o pedido de impeachment
Em votação simbólica, presidida pelo Senador Renan Calheiros (PMDB-AL) o Senado Federal acaba de eleger os nomes dos indicados pelos partidos para compor a comissão especial que analisará a denúncia de crime de responsabilidade contra a presidenta da República, Dilma Rousseff, conforme autorização decidida pela Câmara dos Deputados.
Como maior partido, o PMDB tem direito a cinco vagas de titular e igual número de suplentes. Foram indicados titulares os senadores Raimundo Lira (PB), Rose de Freitas (ES), Simone Tebet (MS), Dário Berger (SC) e Waldemir Moka (MS). Como suplentes, foram indicados pelo líder peemedebista Eunício Oliveira (CE), Hélio José (DF), Marta Suplicy (SP), Garibaldi Alves (RN), João Alberto Souza (MA). Indicado inicialmente, o senador José Maranhão (PB) recusou a indicação e o partido ainda não escolheu um substituto.
Pelo bloco da oposição, composto por PSDB, DEM e PV, foram indicados os senadores Aloysio Nunes (PSDB-SP), Antônio Anastasia (PSDB-MG), Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) e Ronaldo Caiado (DEM-GO), como titulares como suplentes os nomes escolhidos foram Tasso Jereissati (PSDB-CE), Ricardo Ferraço (PSDB-ES), Paulo Bauer (PSDB-SC) e Davi Alcolumbre (DEM-AP).
Pelo bloco de apoio ao governo, formado por PT e PDT, os senadores Lindbergh Farias (PT-RJ), Gleisi Hoffmann (PT-PR), Telmário Mota (PDT-RR), como titulares e Humberto Costa (PT-PE), Fátima Bezerra (PT-RN) e João Capiberibe (PSB-AP) como suplentes. O PT cedeu uma vaga de suplência ao PSB.
Já o bloco formado por PSB, PPS, PCdoB e Rede indicou os senadores Fernando Bezerra (PSB-PE), Romário (PSB-RJ) e Vanessa Grazziotin (PcdoB-AM), como titulares, e Roberto Rocha (PSB-MA), Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Cristovam Buarque (PPS-DF) como suplentes.
O bloco formado por PTB, PR, PSC, PRB e PTC, indicou como titulares Wellington Fagundes (PR-MT), Zezé Perrella (PTB-MG) e Eduardo Amorim (PSC-SE) e Magno Malta (PR-ES) como suplentes. O bloco formado por PP e PSD indicou os senadores José Medeiros (PSD-MT), Ana Amélia Lemos (PP-RS) e Gladson Cameli (PP-AC). Como suplentes foram indicados Otto Alencar (PSD-BA), Sérgio Petecão (PSD-AC) e Wilder Moraes (PP-GO).”
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Crime de responsabilidade, apesar do nome, é infração político-administrativa. Anastasia é tucano, mas também é bacharel e mestre em direito administrativo pela UFMG, universidade onde é professor.
Berro do governo é só para atrasar, são minoria, tentam tumultuar para ganhar tempo. Nenhum relator indicado por eles vai ser aceito e os que eles indicarem (os “independentes”) não serão aceitos pela maioria.