Ajudando e aprendendo com os visitantes – por Carlos Costabeber
As nossas universidades têm cada vez mais dificuldades em oferecer aulas práticas para seus alunos, principalmente nas áreas da saúde. Já nas ciências ligadas à Administração de Empresas, a distância da Academia para a realidade dos negócios é ainda maior (devo escrever algo em breve).
Pensando nisso, tenho uma sugestão bem objetiva para oferecer ainda mais conhecimento prático aos acadêmicos, “dentro de casa”. Senão vejamos: nos finais de semana, milhares de pessoas se dirigem ao Campus da UFSM, por ser o maior e melhor parque de Santa Maria. As famílias levam as crianças e seus cachorrinhos de estimação para curtir as áreas verdes e a estrutura oferecida para a prática de esportes e lazer.
Aí está uma oportunidade de ouro, para que os estudantes possam oferecer “serviços gratuitos” aos visitantes. Todos sairiam ganhando! Basta que os Diretores dos Centros (Saúde, Educação Física, Artes e Letras) e Coordenadores dos Cursos, sob a tutela da Pró-Reitoria de Extensão, organizem ações integradas nesse sentido.
Os alunos da Educação Física poderiam realizar avaliações e testes de desempenho, competições esportivas, exercícios e orientação na academia ao ar livre. E os do Centro de artes tornariam as tardes mais alegres e participativas, enquanto os acadêmicos da Veterinária atenderiam os animais de estimação; e a gurizada da área da saúde ofertaria uma enorme gama de serviços de orientação e prevenção (fumo, obesidade, hipertensão, doenças crônicas e do coração, entre outras).
Incluiríamos nesse projeto os jovens do Colégio Politécnico, que envolvendo a maior parte das suas especialidades, como floricultura, paisagismo e informática.
Vejam que baita oportunidade para os alunos, com a supervisão dos professores, colocarem em prática seus conhecimentos teóricos, ao mesmo tempo em que estariam ajudando as pessoas a terem uma qualidade de vida muito melhor.
Essa é mais uma proposta muito viável, para transformar o nosso Campus num modelo para o Brasil. Basta querer! Com a palavra o Reitor Paulo Burmann!
As proposições são plenamente viáveis desde que os empresários locais fianciem.
Do contrário, a prefeitura que constura um espaço decente.
O Reitor não é prefeito. Já tem de lidar com uma enormidade de animais abandonados no Campus pelos “visitantes”.
Esta cidade só quer viver as custas dos recursos federais. Sugam até que acabe. Foi assim, com a ferrovia, pouco restou dos áureos anos da ferrovia.
Quando acabou, acabou!