POLÍTICA. No Dia do Trabalho, Dilma vai a passeata e anuncia reajuste do Bolsa Família e na tabela do IR
Na versão online de A RAZÃO, com foto de Reprodução
A presidente Dilma Rousseff participou de uma passeata pelo Dia do Trabalho neste domingo, no Vale do Anhangabaú, região central da cidade de São Paulo. Durante o ato, a presidente anunciou diversas reformas de cunho social e trabalhista, e falou sobre o processo de impeachment, em tramitação no Senado. O evento, que teve como lema “Democracia + Direito” foi organizado pela Centra Única dos Trabalhadores (CUT), pela Central das Trabalhadoras e Trabalhadores do Brasil (CTB) e pela Intersindical.
Dentre as medidas anunciadas, está um aumento médio de 9% para as famílias que integram o Bolsa Família, que, segundo a presidente, era planejado desde agosto do ano passado. O Imposto de Renda (IR) teria uma correção de 5% para pessoa física. Além disso, a presidente anunciou um aumento para 20 dias na licença paternidade para servidores públicos de todos os níveis. Hoje a licença é de 5 dias.
Outras medidas anunciadas são a prorrogação de três anos no Mais Médicos e a construção de mais 25 mil casas pelo o Minha Casa Minha Vida. As reformas passam a valer a partir de amanhã, com exceção da alteração no IR, que seria aplicada a partir de 2017. Na última quinta-feira (28), o secretário do Tesouro Nacional, Otávio Ladeira, afirmou que “não há espaço fiscal para reformas”.
A presidente também aproveitou o espaço para falar do Impeachment, onde ela novamente caracterizou o processo como um “golpe à democracia”. Segundo o presidente da CUT, Vágner Freitas, o processo tem a intenção de “retirar direitos, acabar com a CLT, com a política de valorização do salário mínimo e com os benefícios sociais”. Também são previstas as participações do Ministro do Trabalho, Miguel Rossetto e do ex-presidente Lula.
Enquanto isso, na Praça do Campo Bagatelle, também em São Paulo, ocorreu um evento da Força Sindical, central opositora ao governo Dilma. Lá, o presidente da central e deputado federal Paulinho da Força (SD-SP) afirmou que o pacote de mudanças “parece um pouco de vingança e uma tentativa de sabotar o próximo governo. Então é uma coisa que nós não podemos aceitar”. A Força Sindical se reuniu com o vice-presidente Michel Temer nesta semana para levar a ele as suas reivindicações trabalhistas.
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Para variar, mais do mesmo.