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NOVO VESTIBULAR. Proposta em análise é só “o PEIES com cara nova”, diz professor

Professor Freitas: prova dissertativa, proposta que ele defende para ingresso na UFSM

Está marcado para 1° de julho o encontro que definirá como será o vestibular da UFSM. Quem tem o poder para decidir é o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE). Há uma proposta, digamos, oficial. É apresentada pela reitoria e foi discutida em várias audiências públicas, inclusive na Câmara de Vereadores. Veladamente, empresários da cidade são contra, pois o concurso seria antecipado para dezembro – ainda que, é o que se diz, a próxima edição acontece em janeiro. Também se mostram descontentes, e apresentam sua própria idéia, os integrantes do corpo discente – representados pelo Diretório Central de Estudantes.

Como se percebe, discussão não falta. E entra nela, também, o professor Francisco Freitas, do departamento de Metodologia de Ensino, do Centro de Educação. Ele não poupa críticas à proposta da reitoria, e de uma certa maneira, também se manifesta contrário ao próprio PEIES, programa pioneiro na UFSM e que garante, há vários anos, 20% das vagas gerais de ingresso na instituição.

É verdade que o que ele pensa (e passa por uma prova dissertativa) não estará, em tese, na discussão do dia 1°. O que não significa, porém, que não possa ser ouvida. Leia, a propósito, reportagem produzida pela assessoria de imprensa da Seção Sindical dos Docentes (Sedufsm). O texto e a foto são de Fritz Nunes. Confira:

Professor diz que proposta de ingresso à UFSM é o “PEIES de cara nova”

Ele tem sido presença constante nos debates com a pró-reitoria de Graduação quando se trata de uma nova proposta de ingresso dos estudantes na UFSM. Mas isso não é sem motivo. O professor Francisco Freitas, do departamento de Metodologia do Ensino do Centro de Educação, estuda pelo menos desde 2008 uma proposta alternativa, que não passe pelo PEIES e, ao mesmo tempo, que não seja igual ao vestibular. Esses estudos foram elaborados com outros colegas de departamento, entre os quais, os professores Guilherme Corrêa e Décio Auler. Com base nesse estudo mais aprofundado é que Francisco tem se manifestado contrário à proposta da reitoria. Segundo ele, o é proposto pela Administração Central mantém a estrutura atual do PEIES, dando-lhe apenas “uma cara nova”.

E por que a contrariedade ao PEIES? No entendimento de Francisco Freitas, o processo de seleção de estudantes, criado há 15 anos, se preocupa em formar um aluno apenas para o mercado de trabalho. “Os conteúdos aplicados nas escolas são engessados, baseados naquilo que a UFSM define, tirando a autonomia do educador”. Conforme o professor, apesar de a reitoria afirmar que esses conteúdos são discutidos com as escolas, na prática, ele, que orienta estagiários em diversas escolas de Santa Maria, não percebe que haja efetivamente um diálogo…”

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