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Pressão sobre Sarney. A atitude “mafiosa” de Renan Calheiros. Ou seria da Mídia Grandona?

Confira essas duas notas. Uma delas foi escrita pelo colunista Clóvis Rossi, da Folha de São Paulo. Outra foi uma “ligeira” modificação feita pelo jornalista Luis Nassif. Depois de ler os dois textinhos, confira o restante do material publicado por Nassif, analisando a relação da mídia grandona com os percalços enfrentados pelo presidente do Senado, José Sarney (foto). É bastante interessante, e mais que isso, coerente, o raciocínio.

 

Primeiro, as notas:

1) “O problema é que Renan não ameaça Virgílio porque este violou a ética, mas porque o PSDB está entrando com a sua própria representação contra José Sarney, de quem Renan é cão de guarda. Em outras palavras, é o típico aviso mafioso: você não entra no meu território que eu deixo seus trambiques em paz”.

2) “O problema é que a mídia não ameaça Sarney porque este violou a ética, mas porque o PMDB está entrando com a sua própria aliança contra José Serra, de quem a mídia é cão de guarda. Em outras palavras, é o típico aviso mafioso: você não entra no meu território que eu deixo seus trambiques em paz”.

Agora, o material de Luis Nassif, com foto de José Cruz, da Agência Brasil:

“Renan ou mídia: um certo estilo

Vamos entender melhor esse jogo de hipocrisias na campanha contra José Sarney.

Clique aqui para um conjunto de matérias sobre o tema

1. A Folha traz uma denúncia de empréstimos do BNB (Banco do Nordeste do Brasil) à TV Mirante, dos Sarney. A dívida está sendo questionada na Justiça, devido às cláusulas de correção cambial. O empréstimo foi concedido pelo BNB na gestão Byron, indicado pelo senador Tasso Jereissatti e homem de confiança do Ministro da Fazenda Pedro Malan. Questionamento na Justiça significa o banco contra Sarney, não necessariamente irregularidades cometidas na concessão do empréstimo.

2. Todos esses vícios de Sarney fazem parte de usos e costumes do Legislativo. Praticamente todos os senadores foram beneficiados por nomeações de parentes e outras benesses do poder. Mas a campanha é focada nele, não nas saídas para reduzir esse tipo de vício das práticas políticas brasileiras.

3. O governo Sarney marcou o auge do poder de Roberto Marinho. Não havia uma indicação de Ministro que não passasse por Marinho, conforme amplamente conhecido. Foi nesse período que a TV Mirante, de Sarney, conseguiu a concessão da Globo (assim como a TV de ACM). E a Globo conseguiu apoio irrestrito da Telebras…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

 

SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui, se desejar, também outras notas, artigos e análises publicados e/ou comentados por Luis Nassif.

 

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