Arquivo

Eleições 2010 (2). Líderes (que contam) no PMDB não dão a mínima para a sorte de Sarney

Curioso, isso. Se disseminou na mídia grandona a idéia de que Luiz Inácio Lula da Silva estaria dando um jeito de ajudar José Sarney (aliás, todos os jeitos permissíveis) na Presidência do Senado, por conta da eleição de 2010 e da necessidade de manter o apoio do PMDB à candidatura da ministra petista Dilma Rousseff. E essa até pode ser uma das razões. Mas longe está de ser a única, e muito menos importante.

 

Na verdade, a preocupação de Lula, se há, talvez se dê mesmo muito mais em função da necessidade de ter um aliado presidindo a Casa parlamentar onde começa uma CPI que pode ser perigosa para as pretensões de Dilma – no caso, a da Petrobrás. Já a questão eleitoral e o apoio do PMDB passariam longe desse esforço lulista.

 

Quem diz isso? Lideranças (que contam) no partido que parece estar mesmo afinado com o Presidente para 2010. Quem falou com eles, e transmitiu tudo na coluna “Coisas da Política”, do Jornal do Brasil, é o jornalista Tales Faria. Lula e Sarney estão unidos tanto quanto a foto que ilustra esta nota – feita por Valter Campanato, da Agência Brasil. Mas não por causa da sucessão presidencial. Será, mesmo? Confira o que escreve Faria, a seguir:

 

“Para PMDB, Sarney não influi em 2010

 

Pareceu uma verdadeira bomba na aliança entre o PMDB e o PT, em torno da candidatura da ministra Dilma Rousseff a presidente da República em 2010, a nota lançada pela bancada de senadores petistas na sexta-feira. O texto, assinado pelo líder do PT, Aloizio Mercadante (SP), defende que o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), tem de pedir licença do cargo. Vai mais além: classifica como graves as conversas telefônicas gravadas pela PF, em que Fernando Sarney pede ao pai um emprego no Senado para o namorado da neta do patriarca, pois, segundo afirmam os petistas, revelam “indícios concretos da associação do peemedebista com atos secretos”.

Pois é, parecia uma bomba na relação entre os dois partidos. Passei o fim de semana esperando um pronunciamento da direção nacional do PMDB. E nada…

A verdade é que, afora a bancada de Renan Calheiros (PMDB-AL) e do próprio Sarney no Senado
cada vez mais restrita aos suplentes de senadores que chegaram lá sem conquistar um só voto , não se vê qualquer mobilização em defesa de Sarney no seu partido. Muito menos ainda, qualquer ameaça à aliança entre o PMDB e o PT para 2010.

Fui procurar entender o caso falando com quem, hoje, tem de fato o controle da máquina partidária do PMDB no país. O presidente nacional da legenda, deputado Michel Temer (SP), estava recolhido no interior de São Paulo. Achei o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima. Ele se negou a comentar a situação específica de Sarney. “Não quero me meter em questões internas do Senado. Deixa-me fora
…”

 

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

 

Artigos relacionados

ATENÇÃO


1) Sua opinião é importante. Opine! Mas, atenção: respeite as opiniões dos outros, quaisquer que sejam.

2) Fique no tema proposto pelo post, e argumente em torno dele.

3) Ofensas são terminantemente proibidas. Inclusive em relação aos autores do texto comentado, o que inclui o editor.

4) Não se utilize de letras maiúsculas (CAIXA ALTA). No mundo virtual, isso é grito. E grito não é argumento. Nunca.

5) Não esqueça: você tem responsabilidade legal pelo que escrever. Mesmo anônimo (o que o editor aceita), seu IP é identificado. E, portanto, uma ordem JUDICIAL pode obrigar o editor a divulgá-lo. Assim, comentários considerados inadequados serão vetados.


OBSERVAÇÃO FINAL:


A CP & S Comunicações Ltda é a proprietária do site. É uma empresa privada. Não é, portanto, concessão pública e, assim, tem direito legal e absoluto para aceitar ou rejeitar comentários.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo