Não custa lembrar. Jobim roncou grosso. E trabalhou. E agora, cadê o apagão aéreo?
Confira a seguir trecho de nota que publiquei na madrugada de 27 de julho de 2007, uma sexta-feira:
Nos ares. Jobim terá o tempo que outros não tiveram. E ele já chegou roncando grosso
Roncar grosso, imagino, seja um ditado gaúcho (se não for, cartas para a redação). E que significa, objetivamente, demonstrar autoridade. Foi o que fez, na verdade, o santa-mariense Nelson Jobim, logo ao assumir o ministério da Defesa. E, diz-se, com carta branca de Luiz Inácio Lula da Silva para resolver o problema aéreo brasileiro.
Jobim começou dizendo que a ANAC (Agência Nacional da Aviação Civil), que supostamente está encarregada de regular o espaço aéreo e tem relação direta com as empresas, não é exatamente um portento de competência. Claro, não foram essas as palavras. Mas a interpretação, minha e de todo mundo, é essa.
O ministro também já marcou a primeira viagem (que não deve sair atrasada, por certo). Vai a São Paulo, visitar Congonhas. Mas não apenas. Irá também visitar os familiares das vítimas da tragédia do avião da TAM. Coisa que o presidente da República…
Para reler a íntegra da nota, clique aqui.
PASSADOS EXATAMENTE DOIS ANOS da publicação da nota, a mídia grandona e sua fúria tiveram que buscar outro discurso. Afinal, e não faltaram críticas ao ministro, o fato é que, como Nelson Jobim prometeu, o tal apagão aéreo está apenas no fundo da memória. Mas descobrir as causas? Isso não é com a mídia, claro. Críticas, Jobim ainda recebe, mas são minoritárias e de jornalistas de espaços muito bem determinados.
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