No Senado. Defesa de Sarney é colocar todo mundo no mesmo saco. Aí, a coisa vai mesmo feder
Do ponto de vista da opinião publica (e especialmente da publicada), as diferenças existem. E não são nada pequenas. Mas, a pergunta a ser feita é: um pequeno sem-vergonha é diferente de um grande sem-vergonha? Ou, reformulando: se o grande é punido, o pequeno não deve ser? Confusão? Com certeza. Mas é com ela que contam, e devem se utilizar, os que defendem o presidente do Senado, José Sarney, nas representações do Conselho de Ética da Casa.
Sim, porque alguns de seus acusadores, e especialmente o gritalhão histriônico pés-de-barro Arthur Virgílio (foto), também cometeu seus pecados. Um deles, o pagamento de um assessor enquanto ele estava na Espanha custou mais de R$ 240 mil ao distinto público. Pois é sobre essa estratégia de defesa a nota a seguir, publicada por Cláudio Humberto Rosa e Silva, na coluna que assina em dezenas de jornais brasileiros, inclusive o gaúcho O Sul. A foto é de Valter Campanato, da Agência Brasil. A seguir:
‘Tropa de choque’ tem plano para salvar Sarney
Pelo telefone, o presidente do Senado, José Sarney tem sido consultado sobre o plano elaborado por sua tropa de choque para tentar salvar o cargo. A idéia é amarrar o destino dele a outros senadores envolvidos com a lama na Casa. Estão sendo preparadas representações ao Conselho de Ética contra os senadores Arthur Virgílio(PSDB), Tião Viana(PT), Cristóvão Buarque(PDT) e Efraim Moraes(DEM).
SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui, se desejar, outras notas publicadas pelo jornalista Cláudio Humberto Rosa e Silva.
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