Estratégia. Para apoiar Dilma, partidos querem mais espaço. E cobiçam a articulação política
Como se sabe, tudo é pelo mais puuuuro idealismo. Mas o fato é que os partidos da base do governo cobram, e adiantado, o preço para apoiar Dilma Rousseff, do PT, a candidata de Luiz Inácio Lula da Silva. Assim, dizem, ficará mais fácil a união do grupo de agremiações que querem o poder a partir de 2011.
Nessa lista de pedidos, um é a primeira ficha: conquistar o ministério de Relações Institucionais, cuja função é exatamente a articulação política. O PT quer retomá-lo. O PMDB quer chegar a ele. E, assim, assa a chapa em que está sentado o petebista José Múcio (foto). Sobre essa situação, e especialmente o que os peemedebistas estão fazendo nessa direção, há interessante reportagem publicada nO Estado de São Paulo. Acompanhe o texto de Rui Nogueira, João Bosco Rabello e Marcelo de Moraes, com foto de José Cruz, da Agência Brasil:
PMDB quer ministério de Múcio e retorno de afilhados à Infraero
Busca de apoio à pré-candidatura de Dilma abre espaço para que partido se lance em nova barganha por cargos
Maior legenda da base governista, o PMDB deflagrou na semana passada um novo e voraz processo de barganha política depois que o Planalto reafirmou que o partido é “o aliado fundamental do PT na disputa de 2010”. A corte aos peemedebistas se intensificou com a fragilização da pré-candidatura à Presidência da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, que vem se submetendo a quimioterapia para tratar um câncer no sistema linfático.
Mal nas presidências do Senado e da Câmara, com José Sarney (AP) e Michel Temer (SP) tendo de pilotar escândalos patrocinados por deputados e senadores – uso de passagens por terceiros, verbas indenizatórias e pagamento de horas extras, por exemplo -, o PMDB passou a pressionar o Planalto em três frentes para se manter na negociação do apoio a Dilma: quer o lugar do ministro José Múcio (Relações Institucionais), mais cargos para aliados e a revisão de exonerações na estatal Infraero que atingiram afilhados peemedebistas.
A bateria de reivindicações foi tão bem orquestrada que, na quarta-feira passada, a própria ministra Dilma tomou café da manhã com o senador Gim Argello (PTB-DF), um parlamentar que virou aliado incondicional do grupo Sarney-Renan Calheiros (PMDB-AL), que hoje dá as cartas no Senado. Na quinta-feira foi a vez do…
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