Coluna Observatório. Na Câmara de SM, em pouquíssimo tempo, só sobrarão mesmo as comendas
A seção Não custa lembrar
Em 26 de agosto de 2000:
A Câmara anda mesmo a passos lentos. Preocupados com a dificuldade da luta pela reeleição, a grande maioria dos vereadores pouco dá o ar de sua graça nos gabinetes, preferindo priorizar as atividades de rua – que supostamente rendem votos. As comissões, então… nem pensar.
Quer comprovar? Basta dar uma olhadela na pauta das sessões plenárias de agosto. Apenas um projeto importante foi discutido, votado e aprovado: o que, transformado em lei, disciplina o uso de diárias em viagens. Não custa lembrar que o tema diz respeito ao próprio Poder e é uma exigência da Lei (federal) de Responsabilidade Fiscal…
Hoje:
Os parágrafos ao lado são os iniciais, da nota Quase parando, publicada há exatos sete anos e cinco meses. E são o retrato do que se verá outra vez, e bem antes de agosto, no legislativo – por mais que discursos eventualmente veementes sejam oferecidos ao distinto público.
Além de não haver mais graaaandes projetos em votação (exceto as gloriosas comendas, medalhas e quetais, que pululam a imaginação dos nossos edis), a briga é ainda mais feia para tentar a reconquista do mandato. Afinal, é prudente recordar, então eram eleitos 21 vereadores, agora são 14. E não há indícios fortes de que o número venha a mudar.
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