Supermoeda. Bolsa Família atende 11 milhões de famílias. Ou quase 46 milhões de pessoas
A conta é simples: 11 milhões de famílias cadastradas no Bolsa Família (é o número total hoje existente) significam 46 milhões de pessoas atendidas. De barato, muuuito barato, temos aí 25 milhões de eleitores. Quem tiver o apoio deles já sai com metade dos votos para eleger-se Presidente da República, por exemplo. O custo financeiro? Uma merreca, se considerado o orçamento da União como um todo: R$ 8,9 bilhões neste 2007. Ou ¼ da CPMF.
Dito isto, parece óbvio que, na mexida necessária no orçamento, com o fim da cobrança do tributo, agora em 1º de janeiro, pode-se fazer qualquer corte, menos neste. Quanto mais não seja porque a população mais pobre (ainda) precisa desse auxílio que ajuda a movimentar a economia, especialmente nas regiões menos fortes do País.
Aliás, o nordeste sozinho é a região que consome mais da metade do total de famílias e recursos: R$ 4,7 bilhões. O Sul, que bem menos gastos impõem, só para comparar, recebeu R$ 700 milhões. Quase sete vezes menos que os nordestinos.
A par, porém, do evidente uso político dessas pessoas, uma dúvida não há: o benefício, segundo inclusive organismos internacionais, é indutor da melhoria de renda de parcela significativa da população. Que se insere, de uma certa maneira, na economia. E redundará, em algum momento, em condições de vida melhores para todos. Discutível, sim. Mas não irreal.
SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui a nota Bolsa família distribuiu R$ 8,9 bilhões em 2007, de Josias de Souza, da Folha de São Paulo, em sua página na internet.
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