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Operação Rodin (2). Polícia Federal explica ação em entrevista coletiva no início da tarde

Está marcada para as 2 e meia da tarde, em Porto Alegre, entrevista coletiva, com o superintendente da Polícia Federal no Rio Grande do Sul. Será o momento para saber detalhes da Operação Rodin, que até o momento já levou à detenção pelo menos 12 pessoas, várias das quais vinculadas direta ou indiretamente à UFSM, como você leu em nota imediatamente anterior.

 

A propósito da ação dos federais, confira a notícia publicada pela Agência de Notícias da PF. A seguir:

 

“OPERAÇÃO RODIN DESMONTA ESQUEMA DE FRAUDE EM CONTRATOS PÚBLICOS

 

“PORTO ALEGRE/RS – A Polícia Federal desencadeia, na manhã de hoje, 06, a Operação Rodin, que desarticula uma quadrilha especializada em fraudes em contratos públicos realizados pelo Departamento Estadual de Trânsito do Rio Grande do Sul (Detran-RS). Participam da ação 252 policiais federais e 46 servidores da Receita Federa que já cumpriram 12 mandados de prisão temporária e 43 mandados de busca em apreensão em Porto Alegre, Canoas e Santa Maria, no Rio Grande do Sul.

 

Estimativas da Polícia Federal apontam prejuízos de cerca de R$ 40 milhões aos
cofres públicos desde 2002. De acordo com as investigações, o órgão contratava, sem licitação, a Fundação de Apoio, Ciência e Tecnologia (FATEC) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Esta fundação seria a responsável pela avaliação teórica e prática para habilitação de condutores de veículos automotores, e usava a estrutura física e os servidores da universidade. Ocorre que esse tipo de contratação só é permitida para a promoção de ensino, pesquisa e extensão, mas os responsáveis legais burlavam a legislação e efetuavam a subcontratação de empresas que prestavam serviços superfaturados ou inexistentes. Funcionários dessas empresas eram ligados, indiretamente, a determinados dirigentes do órgão estadual, os quais eram responsáveis pelas licitações ou pela dispensa delas, e que recebiam benefícios pecuniários indevidos em razão do esquema.

 

Os presos estão sendo encaminhados para a Superintendência Regional da Polícia Federal no Rio Grande do Sul, onde serão ouvidos. Eles responderão pelos crimes de formação de quadrilha, fraude a licitações, tráfico de influência, sonegação fiscal, estelionato, peculato e corrupção ativa e passiva. Também participaram das ações o..”

 

SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui a íntegra do texto colocado à disposição pela agência de notícias da Polícia Federal.

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