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Coluna Observatório. “Enfim, o PMDB de SM se mexe. Pode dar certo”

O primeiro passo foi se dar conta. Isso, aparentemente, aconteceu. O partido estava preso aos interesses individuais ou de grupos. E não do conjunto. Sobram contrariedades. E até animosidades. Rupturas aconteceram, em prejuízo do todo. O mea-culpa (se ainda não veio, já passou da hora) é uma necessidade.

 

Ok, ok. Salvo um ou outro caso, a imprensa não sabia. Ou, se sim, não tinha como noticiar dando os nomes aos bois, com o perdão da expressão, porque era tudo em “off”. Mas, intramuros, mágoas e rancores presidiam ações..

 

Assim é o PMDB em Santa Maria. Tem um craque, não um time. E ele, sozinho, não vence um jogo. Que dirá um campeonato. Faz mil gols, como Romário. Mas perde o título. Qual a graça, então?

 

A saída? Manter Romário. Até porque não há outro. O próprio jamais deixou. Quem queria fazer gol era afastado. Alguns foram para a reserva. Outros mudaram de time.

 

Desculpa, leitor, a mensagem cifrada. Mas foi sempre assim que se trataram as coisas do PMDB, que não tem um líder, mas um chefe. Que agora, aparentemente, está se dando conta disso. Ainda há tempo. Pouco, mas há. É tudo com ele.

 

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