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Superávit. Se amplia a diferença entre o que o Brasil compra e o que vende. Mas…

Para não dizer que estou totalmente entusiasmado, algo de que já fui “acusado”, tenho uma certa preocupação com o desempenho do nosso comércio exterior. Ou a chamada balança comercial – a diferença entre o que o país vende e o que compra no exterior.

 

É evidente que os sinais são positivos, o que de uma certa forma justifica o otimismo das autoridades econômicas e de parte significativa dos analistas (embora estes, quase sempre, parecem fazer questão de mostrar um olhar algo rabugento).

 

Nesta segunda-feira, mesmo, dado oficial divulgado pelo Ministério do Desenvolvimento ajuda a solidificar as opiniões ufanistas. Afinal, mais um superávit (mais exportações que importações) foi registrado. E a perspectiva é que, no final do ano, se alcance, no mínimo, quase a mesma diferença pró-Brasil que em 2006: US$ 42 bilhões. O que significaria cerca de 10% menos. Ou, até, quem sabe, empatar com o número do ano passado.

 

Isso tudo é verdade. Mas, talvez fosse interessante anotar duas situações. Uma é o aumento das importações de produtos que não impliquem investimento. Isto é, e bem simplificadamente, mais vinho e azeite de oliva e menos máquinas e equipamentos. Aqueles são consumo, estes são investimentos.

 

E a outra é a “qualidade” das nossas exportações, centradas basicamente em comodities, especialmente no agronegócio e na mineração. Que estão com excelente preço no mercado intrnacional – um aliado do momento. Mas, até quando? Talvez fosse interessante manter o otimismo. Mas moderação não faria mal a ninguém.

 

 

SUGESTÕES DE LEITURAconfira aqui a notícia “Balança comercial tem superávit de US$ 998 mi na 4ª semana de junho”, publicada pela Folha Online.

Leia também a reportagem “Brasil acumula em junho superávit comercial de US$ 2,723 bi”, da Agência Reuters, com informações também de Rosana de Cássia, da Agência Estado.

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