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Corrupção. Da “esquerda” à “direita”, todos querem combatê-la. Sobram idéias, mas…

Que a corrupção é endêmica, alguém já disse e vários outros repetiram. De forma que, hoje, todos concordam com a tese. Aliás, as provas são evidentes. Neste momento mesmo, não é improvável que um batalhão de policiais federais, cumprindo mandatos judiciais, já não estejam “de campana” em algum lugar, à espera do alvorecer, momento em que invadirão escritórios ou moradias em busca de provas ou dos próprios corruptos.

 

Quer dizer, isso é o óbvio. Como também é lógico que homens e mulheres bem intencionados busquem, cada qual do seu jeito, encontrar saídas que impliquem na redução dessa endemia. Falo, claro, da corrupção na sua forma mais conhecida, embora não única, proveniente de detentores de poder político e/ou econômico. Não se trata, aqui, daquela que é percebida bem do teu ladinho (senão você próprio, que faz, ou permite que seja feito, um “gato” de iluminação ou TV a cabo). Mas daquela que ganha as manchetes da mídia, notadamente a grandona. Aquela que também tem seus pecados, mas prefere buscar os outros, só e somente só.

 

Enfim, a corrupção oficial. Como combatê-la? Há propostas no Congresso Nacional. Mais de uma. Desde as convergentes, como a restrição ao foro privilegiado concedido hoje ao parlamentar – apoiada à ‘direita’, via DEM, e à ‘esquerda’, com o PSol. Mas, incrivelmente (confira sugestão de leitura, mais abaixo), a coisa não anda. Inclusive porque a discussão, além de se estender, não consegue consenso mínimo para ser votada por deputados e senadores.

 

Fica sempre a dolorosa sensação de que os parlamentares só querem, meeeesmo, é tratar de outros temas. De preferência sem resolvê-los de forma permanente. E preferindo abordar assuntos que garantam um mínimo de luminosidade televisiva. Desde que não sejam contra eles, que ninguém é de ferro.

 

SUGESTÃO DE LEITURAconfira aqui a reportagem “Congresso contra a corrupção”, assinada por Lucas Ferraz e Edson Sardinha, publicada no site Congresso em Foco.

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