Eleições 2006. Quem são os ricaços candidatos?
Uma interessante reportagem, do repórter da sucursal de Brasília, João Domingos, é publicada no jornal O Estado de São Paulo, edição deste domingo.
Enquanto alguns candidatos se esforçam, se burlar a lei, para esconder o quanto têm de dinheiro e patrimônio, outros não se importam nadinha com isso.
É o caso, por exemplo, do candidato ao senado pelo PSDB do Rio de Janeiro, Ronaldo Cezar Coelho (o irmão do Arnaldo, o da Globo, ex-árbitro de futebol). Ele é, a depender da declaração feita à Justiça Eleitoral, disparado, o mais rico entre os ricos candidatos a algum cargo em outubro. São quase R$ 500 milhões. E ele não sente vergonha disso, não.
Como também não sente pejo algum, o senador e candidato a vice-governador em Brasília, pelo PFL, Paulo Otávio. Se bem que, perto de Ronaldo, trata-se de um pobretão tem um patrimônio de apenas R$ 323 milhões.
Quer saber mais? Então leia o texto que reproduzo a seguir:
Campanha milionária, milionários candidatos
Deputado tucano que concorre ao Senado tem R$ 492 mi; vice-campeão é Paulo Octávio
A declaração de bens feita ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pelos candidatos às eleições revelam que alguns são muito, muito ricos. O deputado Ronaldo Cezar Coelho (PSDB-RJ), que disputa uma vaga de senador, é o dono da maior fortuna: R$ 492 milhões, R$ 213 milhões a mais do que pretendem gastar os oito candidatos a presidente da República.
O vice-campeão dos candidatos milionários é o senador Paulo Octávio (PFL-DF). Ele ainda tem quatro anos de mandato pela frente. É candidato a vice-governador do Distrito Federal na chapa do deputado José Roberto Arruda, também do PFL. Os bens de Paulo Octávio estão avaliados em R$ 323 milhões. Só a Paulo Octávio Investimentos Imobiliários, a maior construtora e incorporadora de Brasília, vale R$ 319 milhões. O senador ainda é dono de hotéis e emissoras de rádio e TV.
A declaração de bens dos candidatos revela também outros dados curiosos. O ex-presidente da Câmara Severino Cavalcanti (PP-PE) sempre guardou dinheiro debaixo do colchão. Declarou ao TSE que hoje tem R$ 320 mil lá, bem seguros. Ele não é o único a deixar o dinheiro em casa. O ex-senador Amazonino Mendes, que concorre ao governo do Amazonas pelo PFL, revela que tem mais de R$ 1,6 milhão guardados, em espécie. O mesmo fez André Puccinelli, candidato do PMDB ao governo de Mato Grosso do Sul. Ele disse à Justiça Eleitoral que dispõe de R$ 1,4 milhão em dinheiro. O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB), que disputa o governo de Roraima, tem em casa R$ 410 mil.
O que leva pessoas tão ricas quanto Ronaldo Cezar Coelho a se tornar políticos e fazer campanhas desgastantes? Porque…
SE DESEJAR ler a íntegra da reportagem, pode fazê-lo acessando a página do jornal O Estado de São Paulo na internet, no endereço http://www.estado.com.br/editorias/2006/.
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