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Eleições 2006. Músicos, também de SM, estão embrabecidos com as restrições da lei eleitoral

Por conta das proibições previstas pela legislação eleitoral (leia nota imediatamente abaixo desta), pelo menos uma categoria está se rebelando: a dos músicos. Com o fim dos showmícios, parte deles perdeu um bom mercado – igual a qualquer outro, chegam a dizer.

Mais do que brabos, estão partido para a ação. Alguns deles, de Brasília, impetraram mndado de segurança no TSE, buscando reverter a decisão que impede sua contratação por muitos candidatos, o que ocorria até o último pleito.

Em Santa Maria, a situação não é diferente. Artistas habituados a tocar e cantar em manifestações político-eleitorais reclamam da nova situação, como revela reportagem que o jornal A Razão está publicando nesta quinta-feira. Confira:

”Músicos querem a volta dos “showmícios”

No fim da tarde de terça-feira, a Agência Radiobrás publicou que dezesseis músicos haviam impetrado um mandado de segurança no Tribunal Superior Eleitoral contra a proibição de “showmícios” nas campanhas políticas.

O principal argumento dos músicos era de que a proibição gerada pela minirreforma eleitoral vai de encontro com a lei que assegura aos músicos “livre exercício da profissão em todo o território nacional”, além de o veto contrarias também o artigo 5º da Constituição Federal que assegura o livre exercício de qualquer trabalho, ofício e profissão. Na minirreforma eleitoral, o fim das apresentações artísticas foi uma das medidas que visavam a diminuição dos gastos de campanhas, um argumento que também é combatido pelo grupo.

Em Santa Maria, os músicos locais concordam com os colegas da capital federal. Procurados pela reportagem, Beto Pires, Janu Uberti e Kiko Lemos afirmaram que se sentem prejudicados pela lei. “Essa é uma época de safra para qualquer músico”, diz Beto Pires. “Os músicos não têm nada a ver com essa decisão. Nós estamos pagando pelos políticos”, afirma Kiko Lemos. “Essa proibição detonou ainda mais o mercado da música, que em Santa Maria já é um pouco escasso”, completa Janu Uberti.

Os músicos vêem seu mercado restringido, inclusive, no que se refere a gravação de jingles. Aliada à Lei Eleitoral, a lei municipal não permite que carros de som transitem no centro do município. “Na eleição passada eu fiz jingles para 15 vereadores. Esse ano acho que o número vai ser menor por causa dessa proibição da prefeitura por causa dos caminhões de som para diminuir o barulho”, reclama Uberti. “É uma pena, porque a música não polui a cidade, música é música, espero que isso mude”, acrescenta Pires. De acordo com o secretário de Turismo e Eventos, Paulo Ceccim, a prefeitura ainda aguarda por uma reunião com os juízes eleitorais para que todas as dúvidas em relação a lei sejam saciadas.

Um dos dois juízes eleitorais do município, Vanderlei Deolindo vê com simpatia essa manifestação dos músicos brasilienses. “Esse mandado deve ser bem…”


SE DESEJAR ler a íntegra da reportagem, pode fazê-lo acessando a página do jornal na internet, no endereço www.arazao.com.br, ou na versão impressa, nas bancas nas primeiras horas desta quinta-feira.

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