Semana de convenções nacionais. E decisões
Um quinteto de partidos, maiores ou menos, mas todos importantes, realiza nesta semana a sua convenção nacional. Apenas dois deles, com certeza, lançarão candidato a Presidente da República. No caso, o PT, com Luiz Inácio Lula da Silva, e o PDT, com Cristovam Buarque. O primeiro tem problemas para resolver, se quiser manter o apoio formal do PSB e do PC do B, agremiações aliadas que avaliam se é mesmo interessante coligar-se com o partido do Presidente, se nos estados não têm contrapartida e ainda lutam para superar a temida cláusula de barreira.
Nesta segunda-feira, o PPS decide de que forma cai no colo do tucano Geraldo Alckmin. Se colocando a aliança no dedo ou apenas dizendo um oi e dando um abraço. Há quem não queira a coligação formal que inviabilizaria acordos estaduais. E o PDT, que vai de Buarque, já sabe que não tem exatamente o apoio dos pedetistas gaúchos, que desconfiam politicamente do ex-ministro da Educação de Lula.
E tem também o PFL, que confirma o nome do vice na chapa com Alckmin, e o PSOL, que vai ao interior de Alagoas para formalizar a candidatura da senadora Heloísa Helena.
Se você quer mais detalhes, leia a reportagem publicada nesta segunda-feira pelo Jornal da Tarde, de São Paulo, que reproduzo parcialmente a seguir:
Procuram-se aliados
Cinco partidos realizam convenções esta semana. O objetivo é caçar apoios e lançar candidaturas
A definição de candidaturas e alianças eleitorais entra na reta final com a realização das últimas convenções partidárias e com a caçada aos aliados de última hora. Cinco dos principais partidos fazem convenções nesta semana: PT, PFL, PSOL, PDT e PPS. No PT, que oficializa no fim de semana a candidatura à reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a luta é para conseguir fechar coligações com PSB e PCdoB, ameaçadas pelas queixas regionais dos dois partidos que se sentem desprestigiados pelo comando de campanha petista.
Antes do encontro nacional, a coordenação nacional do PT se reúne, em Brasília, amanhã, para traçar a estratégia e não perder o apoio dos dois aliados históricos, o que reduziria o tempo de rádio e TV da campanha de Lula. A principal queixa do PC do B é pela decisão do PT em manter a candidatura de Arlete Sampaio para o governo do Distrito Federal em vez de apoiar o deputado Agnelo Queirós (PCdoB-DF).
Já o PSB tem incompatibilidades regionais com o PT em São Paulo, Santa Catarina, Tocantins, Rondônia, Mato Grosso, Alagoas, Paraná e Amapá. Mas o comando do partido não digeriu o fato de o PT ter conservado a candidatura de Humberto Costa ao governo de Pernambuco em vez de apoiar o presidente nacional do PSB, Eduardo Campos.
Lula já fez apelos pessoais aos dirigentes aliados tentando garantir o acordo. Para os petistas, entretanto, não é possível haver consenso em todos os casos e a eleição de Lula deve ser colocada em primeiro lugar. Esse tipo de impasse não pode ser motivo para que se atrapalhe o objetivo maior que é a reeleição de Lula, diz o secretário nacional de Organização do PT, Romênio Pereira. Para ele, o partido já deu vários sinais de boa vontade aos aliados na formação dos palanques regionais, abrindo mão de candidaturas.
Se o PT corre atrás de aliados, o PSDB de Geraldo Alckmin trabalha para garantir o maior número de concorrentes na eleição presidencial, o que ajudaria a haver realização de segundo turno. Hoje ocorrem, no Rio, duas convenções importantes para o futuro de Alckmin.
Sob um princípio de rebelião, dirigentes do PDT tenta manter a candidatura presidencial do senador Cristovam Buarque (DF). Já o PPS faz seu encontro nacional, não lançando candidato mas devendo propor apoio informal à candidatura do tucano.
Na quarta-feira será a vez da convenção do PFL, que oficializará o apoio a Alckmin, mas terá de administrar a insatisfação de integrantes do partido que criticam a campanha nacional e ameaçam debandar. Depois de não conseguir evitar a adesão a Lula dos pefelistas do Maranhão, o comando do partido ficou irritado com a presença do governador de Pernambuco e candidato à reeleição, Mendonça Filho (PFL), num evento de Lula no Estado, sexta-feira.
Já o PSOL vai lançar a
SE DESEJAR ler a íntegra da reportagem, pode fazê-lo acessando a página do Jornal da Tarde na internet, no endereço http://txt.jt.com.br/editorias/2006/.
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