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Dilema do guru da inovação – por Luciana Manica

Na era do conhecimento, a proteção da tecnologia é fundamental; e na época de crise, pode ser responsável pela sobrevivência da empresa.

Em Portugal, um estudo provou que a falta de sensibilidade dos gestores, seguida da escassez de recursos financeiros e inexistência de recursos humanos qualificados causam a ausência de inovação. Em verdade, sabe-se que a criatividade existe, de modo que as empresas têm um norte a ser seguido (um objetivo), contudo, não sabem como chegar lá.

Enquanto os líderes são os principais responsáveis pela cultura de inovação, segundo o estudo, pois visam criar vantagem competitiva (em 98,4% dos casos), ampliar o faturamento e a rentabilidade do negócio (80,6% das situações) e reposicionar a empresa no mercado (72,6%); os colaboradores são as principais fontes de ideias e inovação. Daí vem aquele probleminha já aventado por aqui … de quem será a criação?

Depois dos colaboradores, restou provado que os que mais contribuem com as ideias são os clientes, seguidos da concorrência e do departamento de Investigação & Desenvolvimento das empresas, nosso P&D. Certamente, essa inovação deveria primeiramente partir desse último setor, para que se possa assegurar a propriedade intelectual da empresa. Mas esse pensamento só é alterado com a cultura empreendedora do gestor! Resumo, não se dando a devida importância, a roda gira em torno de si mesma e não para frente!

Enquanto não se tiver em mente que a patente gera exclusividade na exploração da tecnologia; que o desenho industrial traz a atratividade ao produto para que o seu seja consumido em detrimento de qualquer outro; que a marca identifica produtos ou serviços distinguindo a sua das inúmeras no mercado; que o software atua no setor de melhoria organizacional, jogos, além de facilitar a vida das pessoas por meio de aplicativos, não é possível vencer obstáculos por meio da inovação.

Mais, até as grandes empresas acabam sendo aniquiladas pela inovação. O novo método de fazer jornalismo ditado pela Google e Facebook, por exemplo, acabou por alterar o ramo do “jornalismo”. As publicidades físicas e layouts nas ruas passaram a ter propaganda direcionada de forma online a públicos específicos. Nesse contexto surgiu a teoria de Clayton Christensen, que remete a inovação à “tecnologia de ruptura” ou “disrupção”. Ou seja, ela inova, rompe, inicia do zero, mas com todo o mercado à sua disposição.

O estudioso no seu livro “O dilema da inovação” (1997) traz um grande dilema: diante de uma inovação, é melhor manter a busca por resultados ou esquecê-la e apostar no desconhecido para criar um novo mercado? Por óbvio, o novo é incerto, mas o certo é concorrido! Não obstante a opção, a única certeza é de que a proteção à propriedade intelectual levará você a estar sempre à frente dos concorrentes! Proteja a sua ideia!

 

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