SALA DE DEBATE. Sobraram críticas pra lá de fortes à concessionária de energia elétrica. E isso foi só o início
O “Sala de Debate” de hoje, 11 de julho, na rádio Antena 1, começou com um problema, digamos, privado: o corte de energia elétrica na residência de um dos convidados, Elvandir Costa. Que conseguiu resolver momentaneamente o problema, mas expôs, com clareza, as dificuldades para tratar do assunto junto à concessionária, a AES Sul. Aliás, situação recorrente em Santa Maria e, talvez, no restante da área de atuação da empresa recentemente repassada à RGE.
Foi, a partir daí, uma interessante discussão acerca de serviços públicos, privatização, presença do Estado e tudo o que pode cercar as concessões. E, claro, a campanha eleitoral (antecipada, no entender de alguns ouvintes – e vários deles participaram) também se fez presente nas discussões das quais também particpara, ativamente, os demais debatedores convidados: Luiz Ernani Araújo e Walter Jobim Neto.
Um programa, creia, bastante participativo e animado, foi o que tivemos, nesse primeiro dia da semana.
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Festival. CRT foi privatizada em duas etapas: em 1996 foram vendidos 35% da empresa e o resto em 1998. Só neste período foram investidos algo como um bilhão e meio de reais, que corrigidos para valores atuais seria algo como seis bilhões. Isto porque o primeiro celular “tijolão” começou a operar na província em dezembro de 1992. De lá para cá muito equipamento mudou, estão querendo começar a implantar o 4G (quarta geração). O resto é teoria da conspiração, coisa que a esquerda gosta muito de usar quando não tem argumento.
Javali foi introduzido há mais de 100 anos no Uruguai. Alguém teve a brilhante idéia de importar os bichos e fazer uma fazenda de caça, criar a “porcada solta”. Lá por 1980 já era praga por lá e se falava no bicho na fronteira. Espalhou na Argentina também.
Brasil é maior consumidor de detensivos agrícolas só quando o critério é número de substâncias (perto de 400, algumas proibidas em outros lugares). Indice de utilização é kg por hectare, mas não existem dados confiáveis do consumo brasileiro (nem do chinês). Sabe-se que os americanos consomem 25% dos pesticidas produzidos no mundo, dados oficiais (falam em 12% para o Brasil, mas não dá para cravar).
Existe confusão entre eficiência e qualidade do serviço. População pode achar um serviço adequado, mas conforme o dinheiro investido era para ser muito melhor. Daí se conclui que a eficiencia é baixa. O oposto também acontece. SUS pode não funcionar adequadamente, mas pelo financiamento disponibilizado é até possível imaginar que é eficiente, tem gente tirando leite de pedra.
Alguém pode criticar e dizer que são detalhes. Só que os detalhes mudam as conclusões de vez em quando.