MÍDIA. Grupo RBS vai reposicionar as suas principais e fortes marcas. O “Diário de Santa Maria” não é citado
Zero Hora, Diário Gaúcho, RBS-TV, Rádio Gaúcha e Atlântida. São as marcas que o Grupo RBS deve reposicionar. E isso foi explicado por diretores da organização em encontro com a redação de ZH, ontem. O Diário de Santa Maria não é citado pela matéria publicada Coletiva.Net, o único veículo de for a do Grupo a ter acesso à reunião.
A seguir, você confere o texto publicado no portal especalizado em mídia, com foto de Jeferson Botega. Acompanhe:
“Redação de ZH conhece reposicionamento de marca…
…Nesta segunda-feira, 18, a redação de Zero Hora parou por cerca de uma hora para assistir à apresentação de Andiara Petterle, vice-presidente de Jornais e Mídias Digitais do Grupo RBS, e Marcelo Leite, diretor de Marketing e Produto, sobre as novidades da marca da empresa. Ao lado do editor-chefe do impresso, Nilson Vargas, a dupla explicou aos colaboradores que o reposicionamento de Zero Hora é fruto de um trabalho de 10 meses e que a iniciativa reforça o propósito ‘Informar é transformar’. Durante esse período, foram detectadas cinco marcas muito fortes na RBS e que serão reposicionadas. São elas: Zero Hora, Diário Gaúcho, RBS TV, Rádio Gaúcha e Atlântida. Convidado pelo grupo, o portal Coletiva.net foi o único veículo a estar presente na ocasião.
Segundo a vice-presidente, o jornal tem reconhecimento, o que faz com que a marca tenha valor e isso permita mais elasticidade em preço. “Precisamos lembrar que o centro dessa marca está aqui, na redação, e temos que acreditar nisso”, reforçou Andiara, que explicou que, antes de veicular alguma campanha, foi criado um brand movie (filme da marca) para resumir a proposta e apresentar em primeira mão aos colaboradores.
Após mostrarem a produção, Leite defendeu que, quando se fala em posicionamento, é preciso saber a que a marca se propõe e o que, de fato, ela entrega. “ZH é altamente ligada a produto, mas ela precisa ser maior do que isso para preparar o futuro. É preciso capitalizar o lado afetivo da marca, que deve estar a serviço do Grupo RBS”, destacou. Segundo o diretor, os leitores percebem que o jornal leva informação que inspira e provoca. Com esse entendimento, conforme ele, é preciso ressignificar a marca a partir das verdades enraizadas na história da empresa, que são: servir ao povo, compromisso com o Estado, querer fazer a diferença e ter indignação.
Leite ressaltou também que Jornalismo não é papel ou digital e sim a possibilidade de fazer essa diferença, tendo coragem e curiosidade, que são os princípios da redação. “Teremos uma campanha tradicional, que circulará no final do mês, mas, antes, fizemos questão de mostrar para o público interno”, defendeu. O diretor também adiantou que, neste sábado, Zero Hora circulará com o Manifesto da Marca, mas que este conteúdo será disponibilizado antes para 100% dos colaboradores. “Contamos com todo engajamento e disseminação de vocês”, convocou Leite, dizendo ainda que em 31 de julho deverão iniciar os spots de rádio.
Para finalizar, Andiara enfatizou que o localismo é uma característica muito forte de ZH e que é preciso aproveitar isso. “O que vai além do Rio Grande do Sul é como a cereja do bolo, mas, o que nos faz sermos os melhores é esse olhar regional. Não deixaremos de cobrir nada, mas primeiro precisamos fazer mais aqui, no nosso Estado”, reforçou. Alguns profissionais da redação fizeram intervenções, dando depoimentos sobre a credibilidade do jornal ou sugerindo posturas da equipe para que todos se envolvessem na iniciativa.”
PARA LER A ÍNTEGRA, NO ORIGINAL, CLIQUE AQUI .
Parece ser natural pesquisar e decidir sobre os caminhos futuros em um ambiente tão sensível como o trabalho da imprensa e a recepção na opinião pública. Agora dizer que “foram detectadas cinco marcas muito fortes na RBS” é um despropósito. Essas marcas são os órgãos vitais do Grupo. Nelas há mais do que o simbolismo fundador.
Tanto que o anúncio é feito do lugar do coração do Grupo, a redação de ZH, filha pródiga de Maurício Sirotsky sobrinho.
Reposicionar, refazer, recomeçar, remover, adotar uma outra posição que não a atual.
Parecia, a mim, que eles estavam no caminho certo ao compatibilizar a linguagem do impresso com a simultaneidade do digital.
Mas a matéria cita o editor Nilson Vargas, aquele que em um artigo virulento disse que “o prefeito de Buenos Aires renunciou”. O lema de “Informar é transformar” não pode significar que um editor reescreva a história à feição de sua abordagem superficial. Aníbal Ibarra não renunciou, foi destituído por confluência política de um momento singular.
Talvez seja isso que queiram dizer com “ressignificar a marca a partir das verdades enraizadas na história da empresa”.
Informação que inspira e provoca. Fazer a diferença e ter indignação. Lá vem mimimi acéfalo.
Só otario pra achar q o grupo rbs tem algum interesse no interior q não seja o d faturar
Se o Pioneiro de Caxias não é citado, imagine o diário da aldeia,
É porque o DSM não é uma marca forte e SM não é um mercado interessante e viável de se praticar o “preço elástico” que eles querem.