SALA DE DEBATE. Olimpíada, ação das forças de segurança, dificuldade de explicar fatos. E por aí foi…
![Ricardo Blattes e Orlando Fonseca: os assuntos desta sexta tiveram tudo a ver com exercício da cidadania (foto Gabriel Cervi Prado)](https://claudemirpereira.com.br/wp-content/uploads/2016/08/sala-7.jpg)
Dois eventos bem específicos, um de ontem à noite, outro há coisa de duas semanas, desencadearam a discussão, pra lá de interessante, que permeou praticamente todo o “Sala de Debate” desta sexta-feira, dia 12, na Rádio Antena 1.
Os fatos, relatados por este editor, âncora do programa: 1) a prisão, por uma delegada de polícia da Grande Porto Alegre, de um senhor, por desacato à autoridade, e que, consta, seria portador do Mal de Alzheimer. E 2) o confronto entre policiais militares e estudantes, na noite de ontem, durante protesto na avenida Medianeira.
Bueno, até que ponto nós podemos interpretar essas duas situações, sem desrespeitar os fatos, ao mesmo tempo em que, distantes deles, corremos o risco do erro de avaliação? Isso, mais cidadania e até o corte do Hino Nacional em espetáculos esportivos, caso da Olimpíada, além da questão da formação dos atletas brasileiros e de outros países, tudo foi assunto para os convidados de hoje, Orlando Fonseca e Ricardo Blattes.
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Prisão de idoso portador de alzheimer e deficiente auditivo. Por uma delegadA.
Polícia colaborou com os estudantes, Não precisava bater com prancha de skate nos contâineres de lixo. Só jogar pedra já era o suficiente. Afinal, os brigadianos estavam colaborando com a gurizada. Se os “manifestantes” simplesmente saem ao receberem a ordem, ninguém saberia do protesto contra o sucateamento da educação. Algo que tem toda chance de efetividade, a educação deixará de ser sucateada porque meia dúzia de piás estavam atrapalhando o trânsito no interior do fim do mundo. Sem stress, se tivessem um pingo de criatividade ou capacidade de pensar por si próprios não militavam onde militam.
Muito importante a execução do hino nacional, ninguém vai dormir preocupado com isto. Este povo é supernacionalista, mas na hora do Lula pedir penico na burocracia da ONU não tem problema.