SALA DE DEBATE. Temas principais do dia: formação profissional de ontem e de hoje. E Schirmer, também
![Elvandir e Rolim e o debate sobre os antigos (e atuais) advogados e médicos. E também a questão da Corsan (foto Gabriel Cervi Prado)](https://claudemirpereira.com.br/wp-content/uploads/2016/09/sala-4.jpg)
Com ênfase na formação dos advogados e dos médicos, profissões dos nossos dois convidados, Elvandir José da Costa e Eduardo Rolim debateram (mais ou menos, na medida em que concordaram entre si), se discutiu o que eram e o que são os profissionais nas duas áreas. E olha que rendeu um bloco inteiro..
Ah, mas questões locais, ligadas diretamente ou correlatas à assunção de Cezar Schirmer à secretaria estadual de Segurança Pública e a decorrente renúncia dele à Prefeitura, também pontificaram. Com um subtema fundamental: o futuro do contrato com a Corsan, que encerra este mês, no abastecimento de água e esgoto.
O “Sala de Debate” – sim, é dele que se está escrevendo – é mediado por este editor e vai ao ar na rádio Antena 1, de meio dia a 1 e meia da tarde.
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Editor não vai com a cara do Gimar Mendes, mas é fã do Ricardo “acordão” Lewandowski. Grande surpresa.
Formação dos profissionais mudam com o tempo, nada mais óbvio. No caso específico o volume de conhecimento a ser dominado por um médico há 50 anos é muito diferente do que é hoje. Comparações são fáceis de fazer, na área de exames por imagem só existia o raio-x, surgiram o ultrassom, a tomografia computadorizada, a ressonância, a tomografia por emissão de pósitrons e por aí vai. Expectativa de vida em diverças doenças mudou, cardíacos tinham sobrevida, cirurgia era de peito aberto, tinha só ponte de safena e mamária (e olhe lá). Hoje tem angioplastia, angioplastia com stent, com stent e fármacos.
Nos “antigamente” a influência do direito (e dos advogados) na medicina também era muito menor. Se um médico não pedir um exame e der KK um abraço pro gaiteiro, vai levar processo nas costas. Se foi o tempo no qual os erros médicos terminavam no cemitério. Hoje eles acabam no STF. Geralmente sem final feliz.