Sobre Luiza Helena e Gabriela – por Maiquel Rosauro
Domingo de Páscoa. Um casal de avós saía da missa na Igreja Nossa Senhora das Dores com três netos. O avô levava dois meninos de mãos dadas, enquanto que a avó era acompanhada por uma mocinha de cinco anos chamada Luiza Helena.
Uma camionete parou na faixa de segurança para o casal de idosos passar com as crianças. O avô e os garotos atravessaram primeiro. Uma fração de segundos depois, Luiza Helena soltou a mão da avó e correu até o avô.
Um Palio, à esquerda da camionete, não parou.
Luiza Helena foi jogada oito metros à frente.
A menina ficou dois meses em coma e mais três meses hospitalizada para se reabilitar.
Em 14 de outubro, ela completará onze anos de idade. Mas, ao contrário das outras crianças, não pode dançar, falar ou caminhar.
Hoje, a menina mora em Lagoa Vermelha, terra natal da família de sua mãe Gabriela Toledo.
A pequena cidade do Nordeste gaúcho praticamente adotou a garota e promove diversas campanhas a fim de arrecadar dinheiro para que Luiza Helena possa realizar um tratamento neurológico com células tronco embrionária em Bangkok, na Tailândia. No total, a família Toledo precisa de R$ 250 mil para cobrir todas as despesas.
Sexta e sábado, entre 11h e 18h, Gabriela voltará a Santa Maria. No local onde a menina foi atropelada na Avenida Dores, ela irá realizar um pedágio solidário no qual pedirá a contribuição dos motoristas que passarem pelo local.
Por este motivo, ontem, por volta das 20h, liguei para Gabriela.
Meu objetivo era apenas conversar por alguns minutos e pegar algumas informações para uma matéria. Mas consegui muito mais do que isso.
Gabriela possui uma motivação acima do comum. Ela fez uma pós-graduação em Educação Especial apenas para alfabetizar Luiza Helena. Além de trabalhar como professora de balé em uma academia, ela se esforça de segunda a sexta-feira para que a menina faça fisioterapia e fonoaudiologia, além de participar de uma escola regular. Tudo para que a filha possa ter uma rotina o mais normal possível.
Tanto esforço e dedicação já geram resultados. Aos poucos, Luiza Helena consegue se comunicar piscando os olhos.
Com o tratamento em Bangkok, Gabriela espera que diminuam as sequelas da menina. Seu maior objetivo é ver a filha fazer novamente tudo o que fazia até os cinco anos de idade, como andar e falar. E para Gabriela, nada é impossível.
Saiba mais neste link: https://www.facebook.com/forcaluizahelena/
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