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QUE FIASCO! PMDB gaúcho prontinho para o impossível: aumentar a própria derrota

Nesta quinta-feira, o diretório estadual do PMDB do Rio Grande do Sul se reúne para, muito provavelmente, ampliar a sua própria derrota – consagrada nas urnas de 3 de outubro. A tendência é que, em relação ao segundo turno do pleito presidencial, se decida manter a neutralidade entre as candidaturas finalistas de José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT).

E por que os peemedebistas graúdos tendem a continuar “imparcialmente ativos”, liberando os filiados a fazer o que bem entenderem? Simples: o tucano é maioria na preferência dos que podem tomar a decisão, a começar pelos deputados federais eleitos (exceto o dilmista Mendes Ribeiro), passando pela bancada estadual e outros graduados militantes.

Se, porém, caminhar pela estrada liderada pelo PSDB (em parceria com o DEM) estará dizendo ao Estado que não adianta sequer ter um candidato na chapa majoritária para garantir apoio – afinal, o vice de Dilma, mais do que ser peemedebista, é o presidente nacional da sigla. Isso mesmo: Michel Temer é o líder maior do PMDB nacional e, portanto, também líder maior do PMDB gaúcho. Goste-se dele ou não.

Politicamente, a decisão a ser tomada é um fiasco. Do ponto de vista das relações internas também pode se transformar num papelão – considerando que a maioria dos prefeitos do partido no Rio Grande, queira ou não sua direção, apóia a aliança nacional PT/PMDB.

Resumo da ópera: o peemedebismo gaúcho, além de ir contra a história da prática política no Estado (essa coisa de nada decidir e que já foi uma das grandes causas da derrota do último dia 3), está mostrando o quanto é possível ampliar o vexame.

Então, perguntará o leitor, o que deveria fazer o PMDB? Ora, é simples: apoiar a chapa da qual participa nacionalmente, isolar os que a ela são contra e mostrar ao Estado que é um partido. E não um conjunto de interesses dispersos. Vai ganhar a eleição? Talvez sim, talvez não. Mas não passará vergonha. O que tende a acontecer, ganhando ou perdendo em 31 de outubro, se não tomar posição oficial agora.

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5 Comentários

  1. Tchê, podem até me criticar, mas acho que isto é bem PMDB-RS mesmo. Quer um exemplo claro?
    O Schirmer até hoje mantém uma “imparcialidade ativa” sobre a prefeitura de Santa Maria, não sabe se assume, se não assume…

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