
Por FRITZ R. NUNES (texto) e IVAN LAUTERT (foto), da Assessoria de Imprensa da Sedufsm
Os docentes da UFSM voltam a se reunir em assembleia nesta terça, 8 de novembro, a partir das 9h, no Auditório Loi Trindade Berneira (Anfiteatro da Química), a partir das 9h. A data desta plenária foi definida ainda na quinta da semana passada (3 de novembro), quando 127 professores compareceram e, por ampla maioria, aprovaram indicativo de greve por tempo determinado na data de 25 de novembro a 13 de dezembro. Em virtude de que a categoria está em assembleia permanente desde o dia 20 de outubro, a convocação de assembleia pode ocorrer a qualquer momento, dependendo da urgência conjuntural.
Na plenária desta terça, além de avaliar a conjuntura, a pauta prevê deliberações sobre os encaminhamentos da reunião do setor das federais (Ifes) do ANDES-SN, que ocorreu sábado e domingo, em Brasília. Confira a seguir mais informações sobre a assembleia.
Dia: 8 de novembro (terça-feira)
Hora: 9h (1ª chamada); 9h30 (2ª chamada)
Local: Auditório Loi Trindade Berneira (Anfiteatro da Química)
Pauta:
- Informes;
- Análise de conjuntura;
- Discussão e deliberação sobre as decisões do Setor das Federais do ANDES-SN;
- Encaminhamentos das atividades aprovadas na plenária anterior da assembleia permanente;
- Assuntos gerais.
ANDES-SN: assembleia para avaliar indicativo de greve
Em reunião conjunta nesse final de semana (5 e 6), os representantes das seções sindicais dos setores das Instituições Federais de Ensino (Ifes) e Estaduais e Municipais de Ensino Superior (Iees/Imes) do ANDES-SN indicaram a realização de rodada de assembleias gerais, entre 7 e 17 de novembro, para discutir e deliberar sobre o indicativo de greve docente em articulação com os setores da educação, com a seguinte pauta: contra a PEC 55 (PEC 241 na Câmara) e contra a MP 746/2016, bem como definir a temporalidade da greve docente, conforme aponta nota conjunta dos setores. Leia a nota completa AQUI.
PARA LER A ÍNTEGRA, NO ORIGINAL, CLIQUE AQUI.
Para a grande maioria as IFES podem entrar em greve por tempo indeterminado. Nem aí.
No máximo, tempo suficiente para o semestre não ficar perdido. Isso pegaria mal.
Cá entre nós, isso cansa. Em que momento alguma greve de professores ou de alunos mudou alguma coisa para melhor? Essas greves são só de cunho político, ou seja, já nascem desqualificadas, vazias de resultados práticos para o motivo que dizem fazê-las, “da boca para fora”.
Ainda bem que o STF julgou uma ação recentemente, aprovando a ação que diz que o salário deve ser descontado desde o primeiro dia de greve. Não sei se a lei está valendo, mas poderia. Funcionário público não é dono do estado, é mero funcionário. Se fizer greve, tem de arcar com as consequências, inclusive a sociedade deveria ter o poder de demiti-lo a qualquer momento, a estabilidade é um atraso e cria essas distorções.