PROTESTOS. Estudantes dizem que ninguém está impedido de entrar nos prédios ocupados na UFSM
No jornal A RAZÃO (online), com foto de DEIVID DUTRA
Desde terça-feira da semana passada até esta quarta-feira, já são nove o número de prédios ocupados na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Na página “Ocupa UFSM” constantemente são postadas informações a respeito dos acontecimentos recentes. Na tarde de hoje, dia 16, eles divulgaram uma nota oficial sobre as posições do Diretório Central dos Estudantes (DCE) e também sobre as ocupações, lembrando os porquês de o estarem fazendo.
Conforme a nota, nas ocupações acontecem atividades formativas e culturais sobre os temas em discussão no contexto nacional. Segundo a informação, atividades essenciais, que não podem ser realizadas fora dos prédios, seja de laboratório, pesquisa e extensão não foram paralisadas, “que professores não estão sendo impedidos de entrar, caso necessário; e por óbvio, os prédios estão abertos às e aos estudantes que quiserem participar das programações propostas coletivamente”.
Na nota, os estudantes ressaltam contrariedade à PEC 55 no Senado. Segundo eles, a proposta representa retrocesso na Saúde e Educação. Os alunos também são contra à reforma do Ensino Médio e repudiam o projeto “Escola Sem Partido”, entre outros projetos.
No dia 10 de dezembro, em uma das maiores assembleias estudantes da Universidade Federal, os estudantes deliberaram e aprovaram por maioria dos votos “posicionamento contrário à PEC 241/55; Apoio às ocupações; Greve estudantil nas unidades paralisadas; Greve geral a partir de 25 de novembro; e apoio às greves das demais categorias”.
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As instâncias superiores da universidade, só olhando, quando já deveriam ter resolvido essa estória agindo como deveriam, pedindo a Justiça a reintegração de posse, está lavando as mãos, e o tempo passando, estimulando a ocorrência de “distensões” e conflitos entre colegas e entre estudantes e professores. Isso não tem cabimento.
Onde isso vai parar? Até onde vai dar? Isso preocupa a todos. Os detalhes não aparecem, mas é notório que o clima na universidade é de conflito escancarado.
E quem causou? Quem causou tem a lei a seu favor, que daria credibilidade? Não.
E quem não resolve? Quem não decide? Vão deixar a coisa piorar?
Que ânimos vão voltar colegas de mesmo curso, uns que cometeram atos ilegais e forçaram constrangimentos, com os outros colegas e professores que tinham direito de ir e vir e foram constrangidos?
Isso é clima de universidade? Como vai ficar depois? Horrível isso.
Hoje, 16 de novembro, no período da manhã, professores do CCNE foram impedidos de entrar nos seus escritórios e laboratórios. Depois de uma discussão que durou quase 2 horas, os ocupantes do prédio permitiram a entrada ( escoltada pelos manifestantes) de professores mediante identificação. Que democracia é essa?
Cômico. “Ocupa” para pegar carona no “Occupy” dos outros países. Integrantes, obviamente, já têm aprovação garantida, não precisam de presença e nem de aparecer no dia de entregar o trabalhinho salvador (ganha nota e entrega depois).
Tentando lembrar se alguém que conheço escolheu o que iria estudar no ensino médio. Ninguém. Por que será?
Brasil tem diversos movimentos sociais. MST, MTST, Passe Livre, tem espaço para mais, inclusive para o MBS (Movimento Nádegas Sujas), aqueles que nem o PH aprenderam a usar direito.
O prédio está “livre”, mas só se pode fazer no interior o que os marmanjos deixam ou querem. Eles estão no comando. Que interessante. Parece até uma Cuba com regras muito convenientes aos donos do pedaço. Que “liberdade”!!
Que conversinha de marmanjo esperto é essa? Vocês acham que somos otários?