“…Neste contexto, os setores mais reacionários da política brasileira não aceitavam a sua posse, como determina a Constituição, e entra em ação o grande patriota Leonel Brizola, que, em 1961, liderou a Campanha da Legalidade, a qual foi fundamental para o respeito à ordem e à Constituição, ao garantir a posse de João Goulart, em detrimento de subterfúgios e ações golpistas e populistas. Contudo, em mais uma peraltice que muitas vezes marcou a política brasileira, a Constituição foi mudada, e Goulart assumiu sob o sistema parlamentarista. Não obstante, em 1963, após o plebiscito, a ampla maioria do povo brasileiro decidiu pelo presidencialismo…”
CLIQUE AQUI para ler a íntegra de “O projeto de nação do Governo João Goulart”, artigo de Daniel Arruda Coronel. Ele é Professor Adjunto da UFSM, Bolsista de Produtividade do CNPq e Membro da Academia Santa-Mariense de Letras (ASL), Doutor em Economia Aplicada da UFSM e Diretor da Editora da UFSM. Também mantém o site www.danielcoronel.com.br.
OBSERVAÇÃO: a imagem que ilustra esta nota é uma reprodução de internet.
O discurso gente do bem-gente do mal é óbvio. Os bons e puros queriam fazer do Brasil o paraíso na terra mais foram impedidos.
Algumas coisas ficaram de fora. O milagre economico dos militares por exemplo. As duas crises do petróleo. O desenvolvimentismo de Geisel, que foi copiado por Dilma. Que também era defendido por JK.
Como se vê, na UFSM o século XX ainda não acabou.
Magnífica peça de propaganda pedetista.
Em 45/46 Getúlio Vargas foi para o exílio em São Borja. Tinha sido apeado do poder, terminava o Estado Novo. Seguidamente era visitado pelo filho de um ex-sócio de um dos irmãos.
Jango não tinha projeto de nação, a chegada à presidência não era esperada. O pessoal que andava com ele tinha. Celso Furtado também participou do governo JK, tinha muito da mão dele na anarquia economica da época. Eram partidos fundados por GeGe, o PSD de JK e o PTB de Jango.
Governo americano até monitorava a situação na America Latina, mas o principal foco era a escalada da Guerra do Vietnã.
Queda de Jango foi uma sucessão de tragicomédias. Reformas de base? Reforma agrária já não faz mais sentido. População mundial está de mudança para as grandes cidades. Reforma educacional, acabar com o analfabetismo via método Paulo Freire (doutrinação basicamente), reforma fiscal com aumento de arrecadação, reforma eleitoral (esta é para dar risada), reforma urbana (um minha casa, minha vida serve?), reforma bancária para aumentar o crédito.