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PINHAL GRANDE. Continua a procura por autor de 4 assassinatos. Ele teria ainda outros 9 possíveis vítimas

Busca continua na zona rural. Ariosto da Rosa (no destaque) é o procurado pela polícia. E ele teria ameaçado matar outros nove desafetos
Busca continua na zona rural. Ariosto da Rosa (no destaque) é o procurado pela polícia. E ele teria ameaçado matar outros nove desafetos

Por MAIQUEL ROUSAURO, com fotos de Divulgação, na versão online de A RAZÃO

O município de Pinhal Grande vive momentos de tensão enquanto seguem as buscas pelo agricultor Ariosto da Rosa, 41 anos, suspeito pelo assassinato de quatro pessoas na manhã de terça-feira. O comércio segue abrindo de forma parcial na cidade, as aulas estão suspensas esta semana na rede municipal e estadual, e a unidade de saúde na cidade foi fechada.

De acordo com apuração do jornal A Razão com moradores de Pinhal Grande, Rosa possui uma lista de nove desafetos os quais ameaçou matar. A informação é confirmada pelo prefeito Selmar Durigon.

“Um dos médicos do posto de saúde está nesta lista e tivemos que fechar a unidade enquanto o suspeito segue foragido. As pessoas estão com medo porque ele pode matar tanto os desafetos quanto familiares, como foi o caso da criança e do adolescente na estrada”, afirma o prefeito.

Conforme Durigon, à noite as pessoas que moram no interior do município estão saindo em grupos de suas propriedades para dormir em casas da cidade. Além disso, vários produtores rurais estão deixando de ir para a lavoura com receio de se deparar com o foragido.

“A cidade vive um sentimento de dor e perda pelas pessoas assassinadas e também um sentimento de consternação e de ódio com esta situação”, explica o prefeito.

Rosa é conhecido em Pinhal Grande por ter atirado em uma ex-namorada, há cerca de 15 anos, dentro de um ônibus escolar. Ela teria sobrevivido e Rosa cumpriu pena no Presídio Estadual de Júlio de Castilhos.

Buscas por terra e pelo ar
Atuam na busca pelo agricultor cerca de 40 policiais de diversos municípios da região, incluindo Polícia Civil, 1º Regimento de Polícia Montada (1º RPMon) e Batalhão de Operações Especiais (BOE), quatro cães farejadores e um helicóptero schweizer do Batalhão de Aviação da Brigada Militar, com sede em Porto Alegre.

Conforme o major Jacob Pinton, subcomandante do 1º RPMon, a polícia trabalha com a possibilidade de que Rosa continua escondido nas matas da localidade de Rincão dos Basílios, no interior de Pinhal Grande. A estratégia da polícia é vasculhar a área distante até seis quilômetros do local dos crimes durante o dia, enquanto que à noite são montadas barreiras nas estradas.

“De dia é realizada a busca terrestre com o apoio aéreo via rádio. Durante a madrugada, “congelamos” o período. Ou seja, fechamos prováveis locais de fuga a fim de evitar um confronto, pois trata-se de um local de difícil acesso e pouca luminosidade. Além disso, não contamos com visor noturno”, explica Pinton…”

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