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Solução ou enganação – por Luciana Manica

Por mais que tentemos evoluir, estabelecer metas e nos superar a cada dia, o ser humano possui limitações. Em busca da perfeição, criamos máquinas, as quais trabalham incansavelmente; desenvolvemos softwares, que compilam dados sequer imagináveis; inventamos a realidade aumentada, a inteligência artificial, automatizamos o impensável, e praticamente substituímos o toque, o afeto, o olhar pela foto no Instagram.

Mais, somos insaciáveis!! Temos a nítida sensação que a tecnologia não tem mais evoluído como antigamente. Antes houve um salto tecnológico: do telefone fixo ao “tijolão” (primeiros telefones móveis). Tínhamos que andar com várias baterias no bolso. Mas quem um dia imaginou que estaríamos nos comunicando fora do escritório ou de casa?

Sem querer fazer a linha evolutiva dos telefones, hoje já se comemoram 10 anos de lançamento do Iphone. Deixamos de trocar os aparelhos com a frequência de antes, pois pensamos que as melhorias não são mais tão significativas. Percepção equivocada. O hardware pode não estar mudando com a mesma velocidade, mas os softwares têm se superado.

O fato é que os smartphones viraram uma ferramenta que substituiu a agenda telefônica e de notas há eras, os mapas e computadores há anos, os jornais e fontes de notícias há tempos. Máquinas fotográficas nem se fala; raros são os que possuem uma, e assim vai. Como eu disse, até outras coisas têm substituído, rsrsrs, mas gosto é gosto.

Nosso maior erro é acreditar que esses artifícios são suficientes, infalíveis ou eternamente benéficos em comparação aos tropeços que levamos ao lutar por nossas conquistas, aos aprendizados que eles nos trazem, às sensações de vitórias, frustrações, medo, angústia, amor, saudade, que afloram da convivência entre nós.

Já vimos Waze indicar o pior caminho e largar pessoas no meio da favela; outros prometem milagres com programas de emagrecimento, desconsiderando a necessidade e o exame de cada paciente por um profissional. Há ainda softwares que oferecem gestão empresarial ou em propriedade intelectual, fazendo o consumidor acreditar que são mais capacitados que o conhecimento adquirido pelos seres humanos e pela consultoria que podemos ofertar.

Outros, tão habilidosos, retiraram os motoristas dos carros, como a Tesla. Há também os que burlam dados, como o fato ocorrido com a Vokswagen. Falando nisso, a Fiat Chrysler e a Renault estão sob investigação quanto à suspeita de fraudes em software que registram a emissão de poluentes.

De tudo se extrai que os softwares têm limites sim. Na verdade, é o ser humano que os desenvolve, logo, sejamos mais analógicos e menos digitais. Vamos dar um voto de confiança, nas nossas capacidades e habilidades para o bem, sem enganação, com mais responsabilidade, ética e respeito ao próximo, ao consumidor. Não ofereça milagres, e prometa o que você realmente pode entregar. Comece mudando por você e contagie os demais. Mais amor, por favor!!!

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