SALA DE DEBATE. Como é difícil encontrar quadros qualificados na política. Ah, e a tal de governabilidade
Se fosse o caso de escolher uma palavra para definir a grande discussão travada hoje no “Sala de Debate”, entre meio dia e 1 e meia na Rádio Antena 1, talvez a mais próxima da verdade fosse “governabilidade”. E como alcançá-la e o que se faz pra isso?
Pois, creia, são perguntas que “incendiaram” o debate, inclusive com a participação dos ouvintes, que travaram os convidados desta terça-feira, Giorgio Forgiarini, Antonio Carlos Lemos e Péricles Palma da Costa. Um trio com fortes opiniões, devidamente expressadas e que, creia, vale a pena (re)ouvir. Eles travaram duelo de argumentos sob a mediação deste editor.
Ah, pra não dizer que não se falou de outro assunto, também se discutiu (com bastante ardor) a questão do transporte coletivo em Santa Maria.
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Por princípio racional, toda gestão, seja pública ou privada, deveria ser referenciada por expertises, por gestores devidamente qualificados. Que uma vez sendo qualificados, sendo habilitados por conhecimento adquirido, comprovado, vão gerir qualquer coisa sem ideologia. Vão gerir com conhecimento.
E daí pergunto, para que política? Para que ideologia? Para eleger qualquer um? Para eleger um tiririca da vida? Eleger alguém que se arvora de uma causa ideológica que colocada em prática nunca funcionou?
Os expertises desapareceram dos quadros políticos exatamente porque as ideologias mandam. E o que são ideologias? Sistemas de crenças, ignorantes, sem academia, sem preocupação nenhuma com a realidade e a gestão qualificada, s[o preocupadas com o poder. E olhem o que viramos com ideologias no poder.