EDUCAÇÃO. Sindicato dos Professores Municipais faz assembleia hoje e papeia com Pozzobom nesta sexta
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Por MAIQUEL ROSAURO (texto e foto/arquivo), eSpecial para o Site
O Sindicato do Professores Municipais de Santa Maria (Sinprosm) reúne a categoria para uma nova assembleia nesta quarta (4), às 17h, no Salão da Catedral Arquidiocesana. Na pauta estará a greve geral marcada para o dia 28 de abril e a prestação de contas da entidade. Já na sexta, os professores vão até o prefeito Jorge Pozzobom (PSDB) buscar um posicionamento quanto ao reajuste salarial.
O ano letivo iniciou com falta de professores na rede municipal de ensino, o que tem prejudicado, sobretudo, a Escola Maria de Lourdes Castro, no Loteamento Leonel Brizola. Além disso, o baixo efetivo impede o planejamento dos professores, pois inviabiliza a realização de reuniões pedagógicas.
Para o coordenador de Formação Sindical e Comunicação do Sinprosm, professor Paulo Merten, a situação é preocupante.
“Na Educação Infantil do Município não tem planejamento, pois não são realizadas reuniões pedagógicas”, afirma.
Reajuste de 15%
Hoje, os professores municipais enfrentam uma defasagem de 15% em relação ao piso nacional, que foi reajustado em janeiro. A data base venceu em março e, até o momento, o prefeito não sinalizou quanto ao reajuste.
No plano de governo do tucano, uma das metas é o Piso Salarial dos Professores, no qual ele se comprometeu a criar uma comissão para desenvolver uma solução equilibrada para a questão. Na próxima sexta (7), às 8h30min, o Sinprosm tem audiência com o prefeito, quando então irá cobrar a formação da comissão e o reajuste de 15% nos vencimentos.
“Vamos nos reunir com o prefeito e cobrar a formação desta comissão, além de uma agenda reuniões. É fundamental que o servidor seja valorizado. Durante todo o governo Schirmer foi pago, pelo menos, a inflação”, assinala Merten.
Prestação de contas
A última assembleia realizada pelo Sinprosm, em 22 de março, ficou marcada pelo desabafo da ex-dirigente Lourdes Passos, que fez várias críticas aos seus colegas de direção e também afirmou que há irregularidades no Sindicato, mas que não as citaria naquele momento. Embora a prestação de contas esteja na pauta do encontro desta terça, o professor Merten alega que o tema não terá relação com o discurso realizado por Lourdes.
“A assembleia é democrática e garantimos o espaço das manifestações. A Lourdes não é minha inimiga e a prestação de contas não está ligada ao discurso realizado no último encontro. Iremos apresentar os números, colocar em votação e fazer todos os esclarecimentos que a categoria solicitar”, esclarece Merten.
Greve dia 28
O professor também salienta que a greve nacional marcada para o dia 28 de abril é inevitável. Segundo ele, a paralisação é fundamental para demonstrar à sociedade e ao governo à resistência dos trabalhadores quanto às reformas da Previdência e Trabalhista.
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