Precisamos conversar sobre a Igreja Universal – por Maiquel Rosauro
Eu tenho uma amiga que trabalha como médica infectologista em um hospital de Porto Alegre. Diariamente, ela lida com a epidemia de crack e atende pacientes de toda a região metropolitana. Curioso, um dia perguntei como é o tratamento para uma droga com grande poder de dependência.
Ela me explicou que não existe uma unanimidade em relação ao tratamento de crack e que os melhores resultados que ela havia presenciado contra a dependência foram conquistados, vejam só, pelas igrejas evangélicas. Lembro que minha amiga citou vários casos de pacientes que, desacreditados, venceram o vício e mudaram completamente de vida com a ajuda dos pastores.
Lembrei-me dessa história na tarde de ontem, na Câmara de Vereadores, quando o parlamentar Alexandre Vargas (PRB) defendeu uma moção de congratulações pelos 40 anos de atuação da Igreja Universal. Hoje, a instituição está presente em 110 países nos cinco continentes.
Eu sou católico (batizado, crismado e membro um tanto ausente do Movimento de Schoenstatt) e nunca entrei em um templo da Igreja Universal. Tampouco tenho conhecimento de como é feito o trabalho junto aos dependentes químicos. Mas sei bem como é fácil rotular o trabalho de uma instituição religiosa.
A Igreja Universal foi fundada pelo bispo Edir Macedo, uma figura que quando surge na grande mídia é sempre ligada a algum escândalo pouco explicado. As principais críticas que escuto são de que os bispos só querem arrecadar dinheiro e de que a Igreja faz uma lavagem cerebral nas pessoas.
Talvez todas as críticas estejam corretas. Porém, quem critica também precisa admitir que a Igreja Universal realiza um trabalho diferenciado com pessoas sem um tostão no bolso e que enfrentam os piores dias de suas vidas, como é o caso de viciados, moradores de rua e presidiários.
E o que ganham em troca os evangélicos que estendem a mão para o seu próximo sem pedir nada em troca? A resposta talvez possa ser encontrada com algumas das pessoas da foto que ilustra este artigo.
ATENÇÃO
1) Sua opinião é importante. Opine! Mas, atenção: respeite as opiniões dos outros, quaisquer que sejam.
2) Fique no tema proposto pelo post, e argumente em torno dele.
3) Ofensas são terminantemente proibidas. Inclusive em relação aos autores do texto comentado, o que inclui o editor.
4) Não se utilize de letras maiúsculas (CAIXA ALTA). No mundo virtual, isso é grito. E grito não é argumento. Nunca.
5) Não esqueça: você tem responsabilidade legal pelo que escrever. Mesmo anônimo (o que o editor aceita), seu IP é identificado. E, portanto, uma ordem JUDICIAL pode obrigar o editor a divulgá-lo. Assim, comentários considerados inadequados serão vetados.
OBSERVAÇÃO FINAL:
A CP & S Comunicações Ltda é a proprietária do site. É uma empresa privada. Não é, portanto, concessão pública e, assim, tem direito legal e absoluto para aceitar ou rejeitar comentários.