SAÚDE. Valdeci cobra divulgação “imediata” do plano operativo do Hospital Regional, feito pelo Sírio-Libanês

Por TIAGO MACHADO (texto e foto/arquivo), da Assessoria de Imprensa do Parlamentar

O deputado estadual Valdeci Oliveira cobrou, nesta quarta (2), a divulgação imediata do plano operativo do Hospital Regional, estudo elaborado pelo Grupo Sírio Libanês, de São Paulo. O relatório, que servirá de base para planejar o funcionamento do complexo de saúde, começou a ser elaborado em outubro do ano passado e só teria sido concluído e entregue à Secretaria Estadual da Saúde na semana passada, quase nove meses depois da sua contratação pelo Ministério da Saúde. “Esse estudo custou nada menos que R$ 5,9 milhões aos cofres públicos. Isso equivale a compra de cerca de 40 ambulâncias zero quilômetro. Portanto, o Sírio Libanês e o governo do Estado têm a obrigação de praticarem a transparência e divulgarem os resultados levantados, que são de interesse de toda a comunidade regional”, argumentou Valdeci.

O próprio deputado, no último dia 12 de julho, protocolou, por meio do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Edegar Pretto, um pedido de informações junto ao Palácio Piratini. No documento, Valdeci solicita, a partir da conclusão do estudo, o envio de uma cópia do plano operativo do Regional. “Conforme determina a legislação, o governador tem 30 dias para responder oficialmente à notificação da Assembleia Legislativa. Esse prazo expira no final da primeira quinzena desse mês. O bom-senso, no entanto, recomenda que o Estado imediatamente faça essa divulgação”, acrescentou Valdeci.

Mobilização – O deputado Valdeci esteve reunido, na última segunda (31), com o reitor da Universidade Federal (UFSM), Paulo Burmann, e com representantes dos veículos de comunicação de Santa Maria para tratar da situação do Regional. E nesta sexta (4), ele estará novamente na UFSM para debater o tema com prefeitos e lideranças regionais. “A comunidade está percebendo que é fundamental a mobilização e a união. A criação do Comitê Pró-Abertura do Regional foi importante, e todas as ações que vierem para fortalecer essa luta são bem-vindas e necessárias. Se a sociedade civil ficar de braços cruzados, o Regional vai abrir só daqui a cinco anos”, previu.