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CRISE POLÍTICA. Temer segue liberado. Deputados lhe dão “salvo conduto” e seu caso não irá ao Supremo

Arquivada: oposicionistas estiveram bem longe dos votos necessários para acolher a denúncia da Procuradoria Geral da República

Do portal do CORREIO DO POVO, com foto de LUIZ MACEDO, da Agência Câmara de Notícias

Michel Temer continua presidente do Brasil. O peemedebista sobreviveu a mais uma batalha que poderia custar-lhe o cargo nesta quarta-feira, na Câmara dos Deputados. Às 20h23min, os aliados do presidente chegaram a 160 votos favoráveis ao arquivamento e outras 12 abstenções, impedindo a oposição de chegar a 342 votos pelo admissão do processo contra o presidente. Com a decisão, a denúncia contra Michel Temer só poderá ser analisada pela Justiça quando ele deixar o mandato – em princípio, no dia 31 de dezembro de 2018. Caso fosse aprovada, o processo seguiria para o STF.

O dia na Câmara começou com protesto de parlamentares da oposição, que entraram no plenário com uma faixa de “Fora, Temer”. No entanto, apesar da grande movimentação na Casa, demorou mais de três horas para que o quórum chegasse a 342 registros, o número mínimo para se abrir a votação. Até então, discursos contra e a favor do presidente foram proferidos na tribuna. Ainda antes do quórum necessário, contudo, a base apresentou requerimento para encerrar a discussão.

Um dos que foi a tribuna foi o advogado do presidente, Antônio Cláudio Mariz. Ele voltou a criticar a denúncia apresentada pela Procuradoria Geral da República, Rodrigo Janot. Mariz afirmou que a acusação é “capenga” e “fruto de ficção”. Temer é acusado de receber propina do empresário Joesley Batista, da JBS.

Pouco antes das 13h, após bate-boca entre parlamentares da base e da oposição, os deputados governistas atingiram quórum necessário para encerrar a discussão, em votação que terminou 292 votos a 20. Os partidos oposicionistas tentaram obstruir a votação, de forma a prolongar a sessão, mas foram superados. A estratégia era alongar o máximo a ordem do dia, de forma a aumentar o desgaste dos parlamentares que defendessem Temer – cuja popularidade é de 5%, segundo pesquisa do Ibope.

PSDB favorável à denúncia

Desde antes do início da sessão, a tendência sabida em Brasília era de que Temer venceria na Câmara. Ainda assim, o presidente exonerou dez de seus ministros para irem à Câmara e votarem a seu favor. Porém, as contas do presidente chegaram a ser ameaçadas. No fim da manhã, o PSDB – partido com quatro cadeiras na Esplanada dos Ministérios – orientou a bancada a votar favoravelmente à admissibilidade da denúncia.

Doze deputados do RS votam a favor de Temer

Trinta dos 31 deputados representantes do Rio Grande do Sul votaram na sessão desta quarta-feira. Giovani Cherini (PDT), de licença médica, não compareceu ao Plenário.

Dos 30 votantes gaúchos, 18 se posicionaram a favor do encaminhamento da denúncia contra Michel Temer. Doze foram contrários ao seguimento da investigação para julgamento no STF.

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