GOVERNO DILMA. Peemedebismo nem pede mais ministérios dos que os atuais. Mas quer mandar neles
Jose Gomes Temporão (Saúde) e Henrique Meirelles (Banco Central) estão na cota do PMDB. Mas não mais serão ministros, exceto se colocados como decisão pessoal da presidente Dilma Rousseff. Esses são exemplos do que pretende o peemedebismo, no próximo governo. Isto é, aceita e entende que os espaços atuais devam ser preservados. Mas quer influenciar na escolha dos nomes, e não mais (como nos casos citados) funcionar como “barriga de aluguel” do interesse presidencial.
Essa situação teria sido colocada com clareza pelo próprio presidente nacional do partido, e vice-presidente eleito, Michel Temer, a Lula e Dilma, num jantar realizado no final de semana. Os detalhes vêm através d’O Estado de São Paulo. A reportagem é de Eugênia Lopes e Vera Rosa. Confira:
“PMDB pede seis ministérios e quer indicar os nomes…
… O PMDB bateu o martelo e quer manter o mesmo espaço no governo de Dilma Rousseff. A decisão do partido foi reforçada anteontem (sábado) à noite pelo vice-presidente eleito, Michel Temer, durante jantar, no Palácio da Alvorada, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e sua sucessora. O PMDB comanda hoje seis ministérios.
No encontro, Temer defendeu a tese de que os partidos ocupem no futuro governo o mesmo espaço que têm hoje . Dessa forma, avalia o vice-presidente eleito, o novo governo continuaria “arrumado” e seria colocado um ponto final nos pleitos dos partidos aliados por mais ministérios. Os peemedebistas argumentam que, se for para reivindicar mais espaço, o PMDB teria agora direito a ter mais ministérios, uma vez que participaram da vitória de Dilma, com a eleição de Temer em sua chapa presidencial.
Ao concordarem em manter o mesmo espaço no futuro governo, os peemedebistas deixaram claro que as indicações para os cargos serão feitas exclusivamente pelo partido. O PMDB não vai aceitar o que chama de “barriga de aluguel” no governo Dilma – ou seja, a nomeação de um ministro na cota do partido, mas, na prática, uma indicação do presidente da República. É o caso, por exemplo, do atual ministro da Saúde, José Gomes Temporão. Apesar de ser do PMDB, ele sempre foi considerado uma indicação pessoal do presidente Lula…”
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