UFSM de TODOS! – por Marionaldo Ferreira
Durante os últimos 4 anos, vivemos a experiência de uma gestão que se dedicou ao restabelecimento do tratamento humanizado e a inserção da Universidade nos espaços municipais, estaduais, nacionais e internacionais.
Ousamos arriscar, através da proposição de muitas ações que, a rigor, nem nós mesmos poderíamos ter certeza dos resultados.
Fizemos muito com pouco, sempre contando com muita disposição política e com a liderança forte dos professores Burmann e Bayard. A UFSM, hoje, absorve várias demandas, especialmente por fazer parte do projeto de vida de muitas pessoas.
Agora, porém, precisamos ir além. Apesar desse contexto atual ter tornado-se uma referência para muitos, o cenário nacional e internacional mudou. E é justamente a mudança que faz com que tenhamos mais vontade de acertar.
As palavras de ordem devem ser: ser mobilização, modernização e avanços. Para isso, se faz necessário reestruturar pensamentos e ações, mas sem jamais negar a nossa história de resistência.
A Universidade se nega a morrer. Ainda mais quando provou do gosto bom do crescimento e quando nossa nação mais precisa de desenvolvimento. E esse desenvolvimento se adquire com o domínio de tecnologias capazes de fazer as pessoas felizes.
“A teoria sem a prática vira ‘verbalismo’, assim como a prática sem teoria, vira ativismo. No entanto, quando se une a prática com a teoria tem-se a práxis, a ação criadora e modificadora da realidade.”
Recorro ao pensador e educador Paulo Freire para afirmar que precisamos ter essa capacidade elucidativa para unirmos a teoria e a pratica. As universidades, que são espaços lúdicos e formadores onde encontramos o prazer de adquirir conhecimentos, continuam a ser o território dos questionamentos e passam a cada dia e com cada vez mais força, a se integrar às suas comunidades.
Os espaços públicos somente serão livres, quando paradoxalmente forem aprisionados pelo povo que os mantém.
As instituições de ensino somente serão livres, quando forem aprisionadas pelo querer saber.
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