Cinema

É CINEMA. Bianca Zasso e a inteligência artificial

“Se até mesmo as crianças gostam de acrescentar sentimentos aos seus brinquedos na hora do recreio, não se pode desejar que os adultos também não desejem um pouco de humanidade para as suas máquinas. A ideia de inteligência artificial já apareceu nos filmes de ficção científica em vários níveis. Da simpatia do robô Robby, de Planeta Proibido, de Fred Wilcox, até o menino-máquina que deseja ser amado pelos pais de A.I. –Inteligência Artificial, de Steven Spielberg, muitas foram as vezes em que criaturas criadas por humanos inteligentes demonstraram a capacidade de sentir. E basta ser humano para saber que sentimentos provocam conflitos. E são eles a base de uma das melhores produções de 2015 que, infelizmente, passou longe dos cinemas brasileiros.

Ex Machina – Instinto Artificial, marca a estreia na direção do ótimo roteirista Alex Garland, responsável por Não me abandone jamais e Dredd: O Juiz do Apocalipse. Por estas referências pode se ter uma ideia de que o que nos espera não será nada clichê. Os primeiros instantes do filme soam familiares aos iniciados na ficção científica. Caleb, o protagonista, segue o modelo do programador inteligente e sem vida social que é selecionado para passar uma semana ao lado do dono da empresa onde trabalha, o gênio da informática Nathan. A casa do criador da empresa fictícia Blue Book mistura obras de arte e tecnologia, uma vista esplendorosa da natureza na varanda e quartos com paredes opressoras e nenhuma janela…”

CLIQUE AQUI para ler a íntegra de “A fúria delicada da máquina”, de Bianca Zasso. Nascida em 1987, em Santa Maria, Bianca é jornalista e especialista em cinema pelo Centro Universitário Franciscano (UNIFRA). Cinéfila desde a infância, começou a atuar na pesquisa em 2009. Suas opiniões e críticas exclusivas estão disponíveis todas as quintas-feiras.

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2 Comentários

  1. Confesso que não vi o filme, mas o problema da análise feminista é ficar só no aspecto feminista. Pelo texto a ídéia é mais de uma fobia social ou uma fobia específica (ginofobia?), ambas condições médicas. Sujeito isolado com tendências autodestrutivas ou autopunitivas(malhação e bebedeira). A indequação com mulheres “de verdade” levaria a criação de mulheres artificiais. No Japão existem homens que levam bonecas infláveis para cima e para baixo como se fossem pessoas reais, seres inertes sem qualquer tipo de inteligência.
    O resumo é que para quem só tem um martelo, todo problema vira prego.

  2. Lista poderia ser maior. 2001, Uma Odisséia no Espaço (que não é bom assistir com sono). I, Robot com Will Smith (filme de ação). Ridley Scott com Blade Runner (o primeiro, filme é inclusive melhor do que o livro, “Andróides Sonham com Ovelhas Elétricas?” ). Ridley Scott com Alien (série anda “se repetindo”, nada novo).
    Hollywood está numa onda “girl power” e não é de hoje. Quando é bem feito não prejudica o resultado, mas em alguns casos vira clichê e às vezes absurdo. Não convence.

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