Educação

CPERS. Em aula cidadã, educadores denunciam omissão do governo Sartori com a educação pública

Educadores exigem o fim imediato da política de parcelamento de salários. Foto Maiquel Rosauro

Por Maiquel Rosauro

Dezenas de educadores estaduais concentraram-se no Centro de Santa Maria na tarde dessa quarta-feira (14). Eles realizaram uma aula cidadã com o objetivo de esclarecer para a população os motivos da greve iniciada em 5 de setembro.

Durante o ato, todos tiveram a oportunidade de utilizar o microfone e dar um testemunho sobre a situação. Alunos, professores, funcionários de escolas e simpatizantes da luta dos educadores manifestaram apoio à greve.

Para o diretor geral do 2º Núcleo do CPERS/Sindicato, Rafael Torres, o governador José Ivo Sartori (PMDB) é incompetente e sem coragem para mudar a política de parcelamento de salário. Há 21 meses, apenas o vencimento dos servidores vinculados ao Executivo é fatiado.

“Não tenham dúvidas, ele não tem coragem de dividir igualmente esta dívida. É um sem coragem e frouxo”, ressaltou.

Na tarde desta quinta-feira (14), às 16h, o CPERS realiza um ato público unificado com outras categorias na Praça Saldanha Marinho. Também à tarde, em Porto Alegre, a direção do Sindicato terá uma de negociação com o governo do Estado.

A folha de agosto foi quitada na manhã de quarta. Contudo, o CPERS exige o fim imediato da política de parcelamento de salário.

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4 Comentários

  1. Funcionários de uma empresa privada endividada, quase quebrada, implorariam com passeatas, cartazes, para que os sócios acertassem as contas, pois sabem que a carruagem do tempo os levaria para a demissão em massa com o fechamento da empresa.

    Como é mais fácil perceber a realidade assim. Isso é iniciativa privada. O mundo real das causas e consequências. Dói no bolso quando as decisões não são racionais e efetivas.

    Mas no serviço público, que diferença. Fazem passeatas contra quem quer melhorar as contas. Usam o fato com intenção política. Claro, têm estabilidade, ninguém vai para a rua. Ô maravilha de visão realista das coisas, heim? Isso se chama ideologia, um mundo esquisito.

  2. Deveriam fazer passeatas rumo a Assembleia para exigir que os nobres deputados votassem as reformas para melhorar as contas públicas, isso desde a primeira vez que o pacote foi para a Assembleia. Não se melhoraria o prazo do pagamento e o salário consertando as contas públicas? Não é isso que o gestor está propondo? Está propondo algo factível e resolutivo. Então quem é que realmente está atrapalhando? Por que dão um tiro no próprio bolso sendo contra a melhoria apoiando quem é contra ? Porque têm ideologia, aquele mundo esquisito que subverte a realidade, o bom senso e a própria lógica, eis mais um caso em que isso é evidente.

  3. Tarso, o intelectual, prometeu pagar o piso e não pagou. Alguma “aula cidadã” na época sobre o assunto? Não.
    Mais provas de que são um dos braços sindicais do PT? Simples, gostam de explorar a ignorância dos outros. Sartori tentou “dividir” conta com os outros poderes, só que não passou na Assembléia Legislativa. Como não passaram as privatizações necessárias para conseguir um pacote de ajuda igual ao do estado do RJ. Governo do Gringo não pode dar minimamente certo porque prejudicaria as pretensões eleitorais de muitos em 2018. O “povo” que se lasque.

    http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2016/12/proposta-de-alteracao-de-repasse-poderes-no-rs-e-rejeitada-em-votacao.html

  4. Se estivesse um vermelhinho no governo as condições financeiras do Estado estariam iguais ou até piores, o parcelamento existiria, essa “aula cidadã” não existiria, nem em greve estariam.

    Uma vergonha uma representação de classe usar ideologia como forma de ação. Que ineficiência. Estão há mais de 30 anos no poder de classe e não conseguiram melhorar em nada a condição da educação, os salários dos professores, nem o plano de carreira, nem o piso conseguiram com o anterior governo do vermelhinho. E a qualidade da educação desse Estado desabando, como mostram as pesquisas na área.

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