SALA DE DEBATE. Ecletismo: dos serviços urbanos, passando pelo Judiciário e chegando aos sindicatos
Se é possível resumir: três foram os temas principais do “Sala de Debate” desta sexta-feira, encerrando a semana com o bom humor possível, dadas as características dos convidados: este editor, Ricardo Lovato Blattes e Antonio Candido Ribeiro – entre meio dia e 1 e meia da tarde, na Rádio Antena 1.
Com a mediação de Roberto Bisogno, o programa começou com considerações acerca do julgamento do presidente Lula e sobre pelo menos um desembargador (aliás, elogiado pelos que atuam lá) do Tribunal Regional Federal da Quarta Região. Mas o “Sala”, de todo modo, incursionou sobre serviços urbanos (Corsan, buracos, Prefeitura…) e, especialmente, a questão sindical, e não apenas de trabalhadores, como também patronais.
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Com os sindicatos ocorreu o mesmo que com os partidos. Grana fácil do imposto sindical, começaram a criar sindicatos a torto e a direito.
Desembargador citado é mestre em direito pela UFRGS e doutor pela Universidade de Salamanca na Espanha.
Sistema americano é complexo, federação funciona por lá e são 50 estados.
Juiz de instrução é sonho dos causídicos. Noutros países o inquérito é presidido por um promotor e não pelo delegado. Um juiz acompanha (grosso modo) e outro julga. No Brasil seria necessário ter varas com no mínimo dois juízes. Em muitas cidades do Brasil existe uma vara única e apenas um juiz. Alternativa seria criar uma instância intermediária entre a primeira e a recursal. Haja dinheiro.
Quando um mané manda uma notícia adiante sem verificar nas redes sociais ajuda a propagar “fake News”.
Quando um profissional da imprensa faz o mesmo, seja por preguiça ou corporativismo, é “engano”, “acontece”.
Mais, uma das maiores fontes de “fake news” são as colunas de opinião, inclusive no jornal da cidade. Para “ajudar” no argumento alteram os fatos ou omitem alguns detalhes. Assim fica “fácil”.
Procuradores da Fazenda ganham acima de 25 contos por mês. Como na distribuição de renda tupiniquim somente 3,5% da população economicamente ativa ganham mais de 5 salários mínimos, estas criaturas batem fácil no percentil superior.
Sonegômetro é empulhação. Fizeram um estudo cheio de chutes e concluíram que a sonegação é pouco mais de 9% do PIB. Arredondam para 10%. Daí sai a história do “se todos pagassem daria para diminuir 1/3”.
Carga atual seria então 40% do PIB, 10% sonegam, vira 30%. Bota “estudo” nisto.