LÁ DO FUNDO: a secretária do ano, decreto revogado, constrangimento, futuro de Badke, Kaus/Pozzobom…
COM CORREÇÃO DE INFORMAÇÃO, À 00:32 DE 30/01
– Demistas não duvidam mais (sim, havia quem): Manoel Badke concorre a deputado federal, mesmo que Ônix Olorenzoni desista de concorrer a governador, vice ou senador e busque a reeleição.
– Tendência, em relação à Assembleia Legislativa, é os filiados da agremiação, em Santa Maria, ser liberados a apoiarem o forasteiro que desejarem.
– Ainda sobre o DEM: é dada como certa (a conferir nos próximos dias) a nomeação para o cargo de vice-chefe da Casa Civil na Prefeitura (nunca ocupado, desde o início do governo) do dirigente do partido, e ex-procurador da Câmara, Marco Antônio Mascarenhas Lopes.
– Revogado o decreto que estabelece perímetro no interior do qual é proibida a utilização de carros de som (exceção feita a manifestações sindicais previamente agendadas e as permitidas pela legislação eleitoral).
– Não? Aquilo aprovado há mais de 10 anos continua em vigor? Bueno, então é preciso avisar a prefeitura, que simplesmente faz vista grossa (ou ouvido sujo) ao que acontece no centro da cidade.
– Nos últimos dias, por exemplo, um circo (não é brincadeira, não) ocupa as principais vias do centro fazendo proselitismo. Certamente com autorização, o que leva ao parágrafo logo acima: o decreto foi revogado.
– Pegou mal meeesmo, entre os políticos, inclusive os governistas, o veto (só retirado quando o ato terminava) à presença de Alexandre Vargas na coletiva em que se oficializou o gestor do Hospital Regional.
– O desrespeito a um Poder foi evidente. Vale o mesmo para o militante Tiago Aires, que representava um deputado estadual (Juliano Roso). Afinal, não gostar de alguém passou a ser lei, para atos organizados pela Prefeitura?
– Tem governista envergonhado com a situação, inclusive porque há indícios de ter se tornado uma norma nas ações da prefeitura. Tomara que não. Ainda que, nesse caso, cabe maior responsabilidade ao Estado, promotor da vinda do secretário estadual de saúde, João Gabbardo.
– O vereador peemedebista João Kaus não cansa de elogiar Jorge Pozzobom, na tribuna e fora dela. É um salamaque que chega, há quem diga, a ser gosmento. Inclusive se entreverando em pela internet.
– Faz sentido, disse ao editor um peemedebista: ele pode ficar no desvio a qualquer momento. Basta que Marta Zanela volte à Câmara e ele perde o mandato, suplente que é.
– Outra crítica (também de peemedebistas, que preferem o anonimato pois não querem ser “vítimas” de Kaus) é exatamente sobre a participação do suplente de edil no Feicebuqui.
– Dizem: “quem quer ser candidato a deputado precisa agir olimpicamente e ignorar a rede social”.
– Aliás, poucos creem mesmo na candidatura (por ora pré) do suplente: a maioria está comprometida com outros nomes, especialmente Roberto Fantinel. Assim, “Kaus será candidato dele mesmo”.
– Pra fechar: no 7º andar do Centro Administrativo Municipal, em gabinetes muito bem situados, e não apenas entre os chefes, é consenso o que seria o “secretário destaque do primeiro ano de governo”.
– A honraria, por unanimidade, vai para a titular da Pasta da Educação, Lucia Madruga. Por quê? “é a única a não levar problemas para o prefeito. E, quando isso ocorre, apresenta também a solução”.
Se já com o decreto, mas sem fiscalização atuante, nesses anos passados vimos quase todas as semanas do ano universitários fazendo baderna sonora no Calçadão vendendo ingressos para os shows que patrocinam, ao lado de caixas de som despejando decibeis insuportáveis, imagine como será esse ano sem o decreto. Câmara de Vereadores, vão homenagear a quem nessa semana? Olhem para isso, esse tema é importante, homenagear o Saci Pererê não é importante. Ah, cometi um lapso, estão de recesso desde o dia 02 de janeiro. Vai até 19 de fevereiro. 50 dias. Que fantástico. E estão recebendo?
Como? Foi revogado o decreto que nos dava o direito de ter qualidade de vida e sossego na semana, até nos finais de semana, podendo chamar a polícia caso não fosse cumprido? Cumpre dizer que existe um Código de Posturas que exige limite de decibeis gerados em qualquer hora do dia e da noite. Não só na noite. Como bem disse o Everton, apareceu um propagandista no centro que nos incomoda no final de semana anunciando um restaurante. Se UM anunciante já nos incomoda, imagine se a revogação fazer voltar a baderma sonora que era antes do decreto, a qualquer hora do dia. Era só o que faltava. Parece que políticos ficam sempre procurando uma forma de complicar as nossas vidas.
Há um nome para o prefeito que não cumpre com a obrigação de fiscalizar: PREVARICADOR.
Um: Cargo de vice-chefe da Casa Civil é algo assim como o secretário geral do coral. Haja cabide minha gente!
Dois: Não somente carros de som do circo, tem também um restaurante que anuncia delicioso risoto e frango assado, atormentando ouvidos e atiçando as tripas a cada manhã de domingo.
Três: No calçadão, tem lojas, miúdas e graúdas que esparramam sertanejo universitário durante o dia inteiro. Mas a turma prefere se incomodar com os guris cantores.