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POLÊMICA. Cidadão que adora “impichar” prefeitos, agora se volta contra Jorge Pozzobom. Saiba por quê!

Sessão é paralisada para Maranhão fazer as suas denúncias. Mas não demorou para um bate-boca começar e interromper o debate

Por MAIQUEL ROSAURO (texto e foto), da Equipe do Site

O líder comunitário José Francisco da Silva, o Maranhão, causou polêmica no Plenário da Câmara nessa terça-feira (27). Ele realizou denúncias envolvendo a Secretaria Municipal de Saúde e bateu boca com parlamentares da base do governo. Além disso, também prometeu que irá entrar com pedido de cassação do prefeito Jorge Pozzobom (PSDB).

A sessão foi interrompida logo no início para uma reunião dos vereadores com Maranhão, que denunciou supostas irregularidades relacionadas à reutilização de seringas e ao pagamento dobrado a uma clínica para a realização de exames por munícipes. Durante sua explanação, o polêmico líder comunitário se exaltou e discutiu com os vereadores Admar Pozzobom (PSDB), João Ricardo Vargas (PSDB) e João Kaus (PMDB). O trio cobrou as denúncias por escrito (confira no vídeo abaixo).

 

Em entrevista ao site, após a confusão no Plenário, Maranhão disse que irá protocolar as denúncias na Câmara, mas não soube informar quando. Ele também comentou que irá entrar com um pedido de impeachment de Pozzobom a respeito de suas denúncias.

“Vou pedir impeachment do prefeito. Pretendo trabalhar no processo o mais rápido possível, igual fiz com Farret e Schirmer”, comenta Maranhão.

Schirmer

Em 30 de agosto de 2016, Maranhão pediu o impeachment do então prefeito Cezar Schirmer (PMDB) por improbidade administrativa. Segundo ele, a Prefeitura teria contratado o ex-vereador Cláudio Rosa (PMDB) como superintendente da Secretaria de Infraestrutura, Obras e Serviços. Porém, Rosa estaria recebendo auxílio doença do INSS desde maio de 2013, além de ser inelegível por ter sido cassado pela Justiça Eleitoral.

A Câmara aprovou a admissibilidade da denúncia contra Schirmer por 18 votos contra 3. Porém, a investigação não teve andamento já que Schirmer anunciou, em 2 de setembro, que estava deixando a Prefeitura para assumir a Secretaria Estadual de Segurança Pública.

Farret

Com Schirmer fora da Prefeitura, o vice, José Haidar Farret (sem partido), assumiu o cargo. E não demorou muito para Maranhão entrar com um requerimento solicitando o impeachment do novo chefe do Executivo.

Em 27 de setembro daquele ano, os vereadores aprovaram o processo que apontava o uso de cargos de confiança (CCs) do Executivo no consultório de Farret no mesmo horário em que deveriam atuar na Prefeitura.

A Comissão Processante foi constituída pelos parlamentares Admar Pozzobom (PSDB), presidente; Jorge Trindade (Rede), vice; e Ovidio Mayer (PTB), relator. O relatório da investigação apontou a inexistência de provas que comprovassem prática ilícita, mas recomendava o envio do documento para o Ministério Público Estadual.

Em sessão extraordinária realizada em 29 de dezembro de 2016, por decisão unânime, os vereadores absolveram Farret da prática de infração política-administrativa, sendo a denúncia arquivada. Dois dias depois, encerrava-se seu mandato como prefeito de Santa Maria.

A Corregedoria do Município deu continuidade à investigação interna e também inocentou os funcionários públicos.

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4 Comentários

  1. Polêmica nenhuma. Negócio é ignorar o Casarão da Vale Machado e cuidar da vida. Quando sair alguma coisa séria aí sim se presta atenção.

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